Central de orientação atende pelo serviço 0800-643-8089
Desde que foi criada em abril de 2020, no início da pandemia da covid-19, a Central de Orientação sobre o Coronavírus da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Jaraguá do Sul – que atende pelo serviço 0800-643-8089 – viveu momentos distintos. Algo que tornou o serviço um dos termômetros do avanço do vírus no Município. Logo que começou a funcionar, o “0800 do Coronavírus” recebeu inúmeras dúvidas da comunidade sobre o que era a covid-19, como se prevenir e reconhecer os sintomas da nova doença.
Com o passar do tempo, as dúvidas iniciais deram lugar a relatos de pessoas em plena fase produtiva que tinham algum sintoma e não sabiam como lidar com o problema situação esta que se intensificou ao longo dos meses devido ao aumento na curva de contágio.
“É uma mudança constante de perfil. Desde meados de janeiro para cá, a gente tem um perfil basicamente de pessoas em idade produtiva, trabalhadores de 25 a 60 anos, alguns idosos com sintomas e outras com bastante comorbidades (outras doenças preestabelecidas). São esses casos que quando se agravam e nos deixa sempre em alerta”, explicou coordenadora da Central de Orientação sobre o Coronavírus, Denise Thum.
O público formado por trabalhadores ainda predomina, mas segundo Denise, também aponta para o aumento de ocorrência ligadas ao público infantil nas últimas semanas. “Principalmente pela questão de que as escolas estão bastante exigentes em relação a qualquer sintoma que esses alunos apresentem na escola. Isso acaba repercutindo aqui um pouco na Central também. Estamos tendo gradativamente há umas duas semanas um aumento bem considerável do número de ligações”, observou.
A média diária de ligações no 0800 saltou de 80 chamadas em setembro para atuais 150 telefonemas “Mas nesta segunda-feira (22) o pico registrou 274 chamados só de pessoas com sintomas e isso às vezes causa demora no atendimento. A gente pede inclusive a compreensão nesse sentido. Pedimos para as pessoas que estão nessa lista e começam a piorar indo para um quadro mais agudo da doença que procure atendimento mais rápido nos nossos hospitais porque realmente a nossa capacidade de atender é essa. Todos estão trabalhando no seu máximo. Estamos realmente alertas e preocupados com esse aumento de casos e que isso, de novo, pode trazer uma situação ainda mais emergencial que a atual”, relatou Denise Thum. A coordenadora do Serviço 0800 também acredita que a média de ligações deve subir nas próximas semanas. “A tendência é que essa média fique acima de 150 ligações”, completou.
Protocolo – Para disciplinar esses atendimentos, a coordenação da Central de Orientação adotou um protocolo baseado em duas cores: a preta para atendimentos normais e a rosa para casos prioritários.
“Quando as pessoas ligam para cá elas vão para uma lista para serem atendidas pelos médicos. Aí, existem critérios clínicos e outros relacionados à idade para definir, por exemplo, quando a pessoa não pode ficar esperando até o final do dia para ser atendida. Nosso atendentes tem os critérios bem definidos e acompanho sempre de perto. Algumas pessoas são enquadradas nas cor rosa para que os médicos saibam que é uma prioridade e que elas sejam atendidas primeiro. O restante segue a fila para ser atendido conforme a posição em que ligou”, aponta Denise. “É bom ficar claro que não pula a vez e se passa ninguém na frente. Tudo é feito por prioridade clínica”.
Feita essa classificação, os pacientes prioritários são assistidos periodicamente por uma equipe de monitoramento da própria Central. “A cada dois dias, via de regra, nós ligamos para esses pacientes – exceto algumas situações nas quais as ligações são diárias – e buscamos sempre a detecção precoce do agravamento do caso. Porque o esperado é que cada dia ele esteja melhor, que acorde melhor do que estava no dia anterior.
“Se isso não ocorre e o paciente piora ele passa por uma reavaliação médica para ver o quão grave é o quadro, se precisa alterar a medicação ou encaminhá-lo para um atendimento presencial. Tudo vai depender da conduta médica em cada caso”, argumentou Denise Thum. né . Se ele não está melhor ou apareceram outros sintomas ou os que ele tinha se intensificaram ele já é colocado para atendimento médico novamente para uma reavaliação médica para ver o quão grave é o quadro, se precisar alterar a medicação ou encaminhar ele para uma avaliação presencial. Nesse caso vai depender da conduta médica em cada caso”, concluiu a coordenadora da Central de Orientação.
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