O trole, carro de mola ou “kotcha” (em alemão) faz parte da evolução da história do transporte de tração animal, ao longo dos séculos XIX e XX, em Jaraguá do Sul
No início do século XX, os senhores Francisco Hruschka e Wilhelm Weege, tornaram-se figuras conhecidas por serem proprietários deste meio de transporte. Os mesmos usavam regularmente, para as necessidades sociais e econômicas da família e para o serviço de translado de noivos, nas comunidades tradicionais aonde residiam.
No transcorrer da II Guerra Mundial, por conta da racionalização de combustível, a gasolina, os automóveis e caminhões foram adaptados para o uso do gasogênio. Todavia, os troles, sendo um patrimônio significativo para as famílias de posse, se tornaram transporte preferido dos passageiros, pelo custo benefício, cujo ponto era na estação do trem, atual Centro Histórico.
Muitos passantes com suas bagagens, na Estação Jaraguá, solicitavam os serviços de transportes dos troleiros, com destino aos hotéis da cidade, ou para as localidades próximas e distantes do centro urbano, de acordo com a necessidade.
Portanto, o trole foi parte integrante do patrimônio do transporte alternativo da cidade e por esta razão, atualmente, são objetos venerados em museus, dado ao valor museológico e afetivo.
Assim, encontramos exemplares de acervos, na Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, rancho anexo à Casa do Colonizador (Praça do Imigrante/Avenida Waldemar Grubba) e Museu Wolfgang Weege.
Para melhor conhecer a história deste meio de transporte, visite os museus da cidade e converse com os (as) monitores (as) sobre as reminiscências, a importância patrimonial e museológica, do trole nas coleções, nesses espaços de reflexões.
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