Lideranças dois dois partidos esperam fazer anúncio no dia 21 de setembro. Candidatura à Presidência é prioridade
Prestes a ser oficializada, a fusão entre DEM e PSL deve criar uma megapotência partidária. A nova legenda vai nascer com 81 deputados federais e conquistar o posto de maior bancada na Câmara. Será a primeira vez em 20 anos que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes.
Caso a nova sigla seja concretizada, ela vai desbancar o PT, que desde 2010 lidera o ranking, apesar de ter diminuído no último pleito. Em 2018, foram 54 petistas eleitos. Hoje, o partido tem 53 deputados, empatado com o PSL.
A ideia dos dirigentes de PSL e DEM é usar esta megaestrutura que está sendo formada para atrair uma candidatura à Presidência em 2022 capaz de rivalizar com Bolsonaro e com Lula.
Se confirmada a fusão entre DEM e PSL, a sigla deverá ter candidato à Presidência da República em 2022. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta é uma opção. Além disso, o partido espera atrair Geraldo Alckmin descontente com o PSDB. Algumas lideranças como ACM Neto e Luciano Bivar pretendem anunciar a fusão no dia 21 de setembro. Há expectativa de que nos dois partidos as lideranças mais próximas ao presidente Jair Bolsonaro busquem outro caminho, como Onix Lorenzoni do DEM do Rio Grande do Sul, que já vem criticando a aproximação.
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