Deputados catarinenses mais ligados ao Bolsonarismo devem procurar outro destino. Mudança ainda depende de aprovação do TSE
O DEM e o PSL aprovaram a fusão dos dois partidos em convenções realizadas ontem, em Brasília. O processo resulta na criação de uma nova legenda, batizada de União Brasil, que pretende usar o número 44.
A mudança ainda depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se tudo der certo, o União Brasil será o maior partido de direita do país e provavelmente com a maior bancada de deputados federais.
Mudanças nos Estados
A fusão entre os partidos, porém, deve representar mudanças na política de Santa Catarina. No Estado, o DEM é presidido pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, e o PSL, pelo deputado federal Fabio Schiochet. O parlamentar sinaliza que SC é um dos dois únicos estados em que o PSL seria maior que o DEM (tem 143 vereadores eleitos), mas diz que deve se reunir com Gean nos próximos dias para tratar do assunto, “sem vaidade”.
Deputados do PSL devem deixar partido
Com a fusão, a debandada de filiados do PSL mais próximos ao bolsonarismo já é prevista em todo o país, e também deve ocorrer no Estado.
Dos cinco deputados estaduais do PSL, ao menos dois não devem continuar no partido: Jessé Lopes e Felipe Estevão, que devem migrar para o PTB. Além deles, Ana Campagnolo também é citada como nome que pode migrar do PSL para os petebistas.
Federais também devem migrar
Entre os deputados federais, ao menos dois dos quatro parlamentares devem sair. Coronel Armando e Daniel Freitas devem seguir o destino do presidente Jair Bolsonaro que ainda não escolheu um partido. E Caroline De Toni ainda avalia a situação. O DEM tem dois ministros no governo Bolsonaro, Onix Lorenzoni e Tereza Cristina.
Deixe seu comentário nesse post