Sem espaço no MDB, senador deve fazer parte de um projeto com o PT no Estado
A filiação do senador Dário Berger ao PSB fica cada dia mais perto de acontecer. Vendo-se sem espaço para uma candidatura ao governo do Estado pelo MDB, a saída já é dada como certa nos bastidores políticos. E a foto divulgada ontem deixa a aproximação com o PSB ainda mais evidente. Em um jantar na sede nacional do partido em Brasília, os socialistas receberam Dario Berger, que estava de aniversário, com um bolo de boas-vindas.
O encontro contou com a participação do ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Campos, que é o vice-presidente estadual, Carlos Siqueira, presidente nacional da sigla, do vice Márcio França, além de Djalma Berger e deputados federais de outros estados.
No PSB, Berger pode disputar o Governo do Estado liderando uma aliança de centro-esquerda, com um palanque para o pré-candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Neste cenário, caberia um vice do Partido dos Trabalhadores que pode ser Décio Lima. Mas isso apenas acontecerá, se Geraldo Alckmin se filiar ao PSB e aceitar ser o vice de Lula, caso contrário, Dário assume a condição de vice na eleição nacional e, os socialistas precisarão buscar um nome para a disputa estadual.
Com a saída de Dário do MDB, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, passa a ser considerado o único pré-candidato da sigla, pois Celso Maldaner já deixou claro que apoiaria Lunelli. O único entrave para oficialização do nome do empresário seria a ala do partido simpática ao governador Carlos Moisés.
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