Confira a coluna em áudio e texto
Peter Drucker, o pai da Administração Moderna numa de suas entrevistas para uma renomada revista de gestão fala claramente algo que para muitos não parece ser verdade, mas é.
Ele afirma que são as pessoas que realizam o trabalho. Esta é a principal tarefa, atividade, atribuição ou desafio que um executivo, que um gestor tem: gerenciar pessoas e torná-las produtivas.
É uma das afirmativas mais óbvias que existe em gestão. Mas de tão óbvia que nem sempre é dimensionada e compreendida em sua profundidade.
Outra obviedade que nem sempre é compreendida é para que o executivo é pago, remunerado em sua atividade? Para gerar resultado, certo? É óbvio.
Mas entendendo a primeira premissa desta conversa, onde as pessoas é que realizam o trabalho. Numa lógica muito simples, são as pessoas que geram o resultado.
Mas mediante tanta obviedade, por que ainda alguns gestores gostam tanto de números, mas não gostam de trabalhar com pessoas?
Porque muitos não entendem a dimensão do humano nesta condição. O humano neste processo de produtividade, as pessoas não são como os números, não são lógicas o tempo todo.
As pessoas são diferentes e assim precisam ser compreendidas. O que agrada um, não agrada ou não mobiliza o teceiro. O que faz o outro superar metas, nem se quer faz a outra pessoa se esforçar para alcançar um mínimo necessário.
Esta é a condição que é obrigatória, cada pessoa na organização entende o mundo de uma forma. Óbvio que não se pensa em dimensionar uma empresa ou política de gestão para cada pessoa existente na estrutura. Mas desenvolver algo que atenda aos anseios e aos propósitos da maioria minimamente.
Lideranças que ainda agem como se na década de 80 estivessem e que não se atentam para quem está à sua frente, não conseguirão se manter no mercado por muito tempo. Isto não nenhuma ameaça, mas a simples constatação de um fato: as pessoas querem entender porque estão nas organizações, as pessoas querem ser tratadas como adultas, as pessoas querem ser cobradas em suas entregas, as pessoas querem ser reconhecidas, as pessoas querem ser desafiadas e por último, mas não menos importante, as pessoas querem ser bem remuneradas.
Quando há o entendimento disto por parte do gestor, os resultados acontecem, as pessoas fazem com que a empresa vá para frente e alcance o sucesso desejado. Mas este sucesso precisa ser compartilhado, deve ser dividido com quem faz e não é somente o executivo que o faz. A estrutura de pessoas que compõe a empresa é que tornaram isto tudo possível.
A obviedade da década de 70, em fazer a empresa prosperar continua a mesma na segunda década do século 21. Pessoas!! Pessoas e pessoas!!!
Por mais que muitos não gostem e prefiram números, estes os números só existem por existir alguém motivado, comprometido e reconhecido comportamental e financeiramente para isto.
Gestão é o ato de conduzir pessoas ao resultado, isto é Peter Drucker na sua essência!!!
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