Confira a coluna em áudio e texto
O avanço tecnológico ganha cada vez mais espaço nas organizações e é obrigatória esta condição. Não há mais como resistir, por uma série de fatores: que vão desde a agilidade na resposta ao mercado de atuação até a escassez de mão de obra.
Segundo o Yahoo! Finance, os investimentos em inovação vão crescer no mundo de US$ 520 bilhões em 2021, para mais de um trilhão até 2026 no mundo. Isto representa mais de 19% crescimento ano.
Participe do grupo de informações da 105 FM no WhatsApp! Clique aqui
Participe do grupo de informações da 105 FM no Telegram! Clique aqui
Isto salienta que a condição básica e fundamental para que tudo isto certo, que não há transformação digital(de inovação) sem transformação humana e cultural numa empresa. Isto passando por todos os níveis hierárquicos, os valores e o propósito de ser.
Tudo parece ser óbvio mais uma vez. Mas de pouco adianta investir em tecnologia, se não investir na transmissão de conhecimento ou atualização desta para suas pessoas. Não é com tutorial rápido disponibilizado para todos que isto acontece, é algo bem mais elaborado e mais profundo.
Um estudo feito pela MacKinsey mapeou que as falhas ocorrem principalmente em questões culturais e de gestão. Para que ocorra a abertura de horizontes, é necessária a abertura no olhar sobre a organização. A organização é um ser vivo, em constante transformação e, para isto esta precisa aprender em se adaptar. Charles Darwin em sua Teoria da Evolução das espécies fala da capacidade de adaptabilidade como necessária para sobrevivência. Não é nada diferente com as organizações, pois estas são formadas por pessoas e estas precisam saber se adaptar nas diferentes condições.
Pensemos em diferentes cenários, na expansão internacional de uma companhia, ou, na mudança de enfoque no core business, ou no lançamento de novo produto carro chefe, ou numa empresa que está em reestruturação financeira.
Cada situação destas remete à uma análise distinta de cultura e de pessoas envolvidas. Não dá para sair de uma reestruturação financeira, pensando em gastar na festa de aniversário da empresa ou, promover aumentos ou, fazer novas contratações. O momento requer uma nova e diferente postura, cortar gastos efetivamente, mas com profundidade. Mais uma vez a obviedade tomando conta.
O índice de recuperação de empresas que passam por Recuperação Judicial explicita isto, pois este é muito baixo. O motivo é simples, a empresa em RJ não sabe como agir gastando pouco dinheiro, é só se respirar um pouco, ter um pouco de dinheiro no caixa que reiniciam os gastos sem sentido.
Não tem como olhar o futuro com uma mentalidade do passado!!! As preconcepções, as resistências precisam ser entendidas e mudadas, caso contrário pouco ou nada acontece.
Neste aspecto a liderança tem fundamental e significativo papel, pois são os primeiros que precisam demonstrar isto. Se o momento exige um novo conhecimento, ou uma nova postura, novo e diferente diálogo. A liderança deve ser a primeira em demonstrar esta abertura. Por exemplo em buscar ajuda de especialistas, estes não vão falar coisas agradáveis, pois sabem que nova forma de agir precisa ser instalada.
A pesquisa da MacKinsey aponta que 70% das possíveis transformações falham pois envolvem problemas como: falhas de comunicação, pouco tempo para esclarecimento dos motivos das transformações, falta de clareza na definição de metas, pouco tempo de alinhamento entre os gestores das áreas, falta de agilidade na identificação das pessoas resistentes.
Aqui é que os líderes precisam efetivar suas novas posições, pois não há transformação cultural sem que existam líderes transformadores. A necessidade de quebrar paradigmas e se reinventar todos os dias passa como premissa básica para isto.
Vivemos num mercado volátil e instável, vide o momento que vivemos, a imprevisibilidade e a disrupção são presentes. Nisto os líderes precisam obrigatoriamente estar preparados, estamos somente iniciando isto tudo. Pensemos em Darwin!!!
Contato: [email protected]
Deixe seu comentário nesse post