Objetivo é informar a população e alertar sobre o avanço no número de focos e de casos confirmados de dengue
A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, passa a divulgar a partir deste mês de agosto o Boletim da Dengue, que trará informações sobre o número de casos suspeitos, os investigados, descartados e confirmados no Município, além do local de origem dos casos confirmados e os bairros com maior incidência de focos do Aedes aegypti.
O objetivo do boletim é informar a população e alertar sobre o crescimento do número de focos e de casos confirmados de dengue em Jaraguá do Sul. O Diretor de Vigilância em Saúde, Dalton Fernando Fischer, lembra que a situação no município – a exemplo do que está ocorrendo em todo o Estado –, preocupa.“Por isso a necessidade de criar novas estratégias para sensibilizar os munícipes em relação à eliminação de possíveis focos do mosquito da dengue”.
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O Secretário de Saúde, Alceu Gilmar Moretti, frisa que a população precisa colaborar adotando medidas de prevenção, como a eliminação ou limpeza de objetos ou locais que possam acumular água, como pneus, vasos de plantas, baldes, calhas e outros. “Somente assim poderemos ter uma realidade diferente em Jaraguá do Sul comparado a outras cidades do estado.”
A dengue em Jaraguá do Sul
Conforme dados de janeiro até 23 de agosto desse ano, foi constatado um aumento de 65% no número de focos do mosquito Aedes aegypti em Jaraguá do Sul (933 focos), em comparação a todo o ano de 2021 (564 focos). São 512 casos suspeitos e 70 confirmados. Outros 27 casos estão sendo investigados e 415 foram descartados/negativos.
Focos são larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas em recipientes com água parada podendo ser em pratinhos de vasos de plantas, plantas aquáticas, ralos, tampinhas de garrafa, bromélias, pneus, calhas e em armadilhas instaladas pela equipe de Zoonoses.
A cada foco encontrado é delimitado um raio de 300 metros onde se visita imóvel por imóvel, alertando sobre a presença do mosquito naquela localidade.
O setor entende que a população que está dentro do raio do foco precisa estar informada da circulação do mosquito naquele local, e assim entender a importância dos cuidados de não permitir que o mosquito tenha ambiente para se reproduzir e como deverão se proteger.
No caso de imóveis fechados, os agentes de endemias deixam uma solicitação de agendamento para visita posterior, conforme disponibilidade do morador. No caso dos bairros infestados – os moradores receberão no mínimo cinco visitas em um ano, até que não sejam mais encontrados focos do mosquito do bairro.
Sintomas
Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39 °C a 40 °C) de início repentino, que tem duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Onde procurar atendimento
Na presença de sinais e sintomas, o paciente deve se dirigir imediatamente ao serviço de saúde e, caso já tenha sido atendido antes, deve retornar e não se automedicar.
Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da dengue e tiver os sintomas citados, procure a unidade de saúde de referência. Evite o uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (AAS, Melhoral, Aspirina) e anti-inflamatórios não esteroides (Ibuprofeno).
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