Parte importante do processo de seleção, a escolha de alguém para ocupar um cargo
A primeira coisa em questão é definir claramente para que cargo está se buscando a análise de currículo. Se é para o cargo A, deve-se analisar o perfil A e verificar se no currículo da pessoa as condições para exercer o cargo A. Parece simples, mas nem sempre é assim. Seguir a obviedade ajuda.
Quando o perfil não é claramente detalhado, a busca se torna errada. De nada adiantará a quantidade ou qualidade dos currículos ou perfis analisados. Ninguém atenderá a necessidade ou a expectativa. Porque esta, a expectativa, não está evidenciada, clara e definida e assim não poderá ser atingida.
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Quando definida a expectativa, a análise precisa focar no que é mais importante e necessário para o tempo que se espera de resposta. Seja ele curto, médio ou longo. Busca-se alguém para atender uma necessidade emergencial, a análise precisa ser voltada para quem tiver este perfil definido no currículo. Um perfil de “bombeiro situacional”, que apague incêndios organizacionais imediatos. Desta forma a necessidade organizacional imediata estará atendida.
Quando se espera alguém para construir uma trajetória na empresa, ou se observa alguém com potencialidade para isto, ou alguém bem diferente, que já fez parte de uma caminhada de carreira noutra empresa. As expectativas aqui são bem diferentes e o “bombeiro organizacional” da situação anterior não cabe.
Importante na análise é a evidência dos fatos, isto muitas vezes está nas entrelinhas de um currículo. Não está explícito. Precisa ser perguntado para o candidato na entrevista. Tirar a dúvida daquilo. Não pressupor algo. Não pré-julgar. Pedir evidências efetivas e não elocubrações ou frases prontas e bonitinhas encontradas em revistas da área.
Infelizmente muita maquiagem ainda é colocada em currículos, as “fake news” profissionais. Muitas situações são apresentadas pelos candidatos as vagas como se fossem realizações deles. Mas que na verdade, foram desenvolvidas por outras pessoas, com as quais ele até participou da equipe. Mas foi uma equipe inteira que fez e não somente ele o realizador.
Importante lembrar que o papel aceita tudo que nele for colocado. Frases e comentários pré-fabricados aparecem infelizmente em currículos. Por isto a escolha sempre deve ser conduzida pela razão e não pela emoção. Se faz seleção com o cérebro e não com o coração.
A pessoa se bem escolhida, fará diferença. Isto vale para todos os processos, para todas as vagas, ok?
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