Número de focos do mosquito transmissor da doença aumentou 121%
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Jaraguá do Sul divulgou nesta semana o balanço da situação da dengue registrada ao longo de 2022. A exemplo do que ocorreu nos últimos anos, os números da doença no Município são alarmantes.
O índice de casos confirmados na cidade foi de 71 ocorrências, um aumento de 491% se comparado a 2021. Já o de focos de proliferação do mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti) também teve um salto de 121% em relação ao ano anterior. Foram de 564 para 1249 focos em 2022.
Neste início de ano, a Secretaria de Saúde já registrou 46 focos do mosquito Aedes egypti, sendo que nos bairros Centro, Vila Nova, Vila Lenzi, Ilha da Figueira e Rau são os bairros com o maior número de focos. Até o momento foram apontados 13 casos suspeitos de dengue, sendo que seis já foram descartados, um confirmado e outros seis ainda estão em investigação.
Para o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria, Dalton Fischer, este aumento não é exclusivo de Jaraguá do Sul. “É uma realidade em quase todas as cidades do Estado, principalmente em cidades vizinhas como Joinville, Blumenau, Brusque e também no litoral. O município de Joinville, por exemplo, já contabiliza421 focos esse ano”, afirmou. “Por isso é importante que todos os munícipes se conscientizem, e tomem os cuidados dentro e fora de casa.”
É importante que o munícipe fique atento aos sintomas da dengue, como dor de cabeça, nausas, dores atrás dos olhos, febre, dores pelo corpo, aparecimento de manchas vermelhas pela pele. “Em algumas pessoas a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrádicas. Por isso é muito importante que ao apresentar sintomas semelhantes à dengue a pessoa procure uma unidade de saúde mais próxima. Evite desse auto medicar para que o médico possa fazer um diagnóstico diferencial e tratar adequadamente, evitando formas mais graves”, explicou Fischer.
Cuidados – Os principais cuidados que devem ser adotados como forma de prevenção para evitar o surgimento de novos focos do mosquito transmissor são:
1 – tampar tonéis e caixas d’água;
2 – manter as calhas do imóvel sempre limpas;
3 – deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
4 – manter as lixeiras bem tampadas e ralos limpos e com aplicação de tela;
5 – não utilizar pratos em vasos de plantas; limpar com escova bocas potes de águas dos animais que também podem servir de criador do mosquito da dengue;
6 – cobrir e realizar a manutenção periódica de áreas de piscinas e fontes ornamentais;
7 – limpar ralos e canaletas externas.
Dalton Fischer reforça ainda que os agentes de endemia trabalham ininterruptamente junto à comunidade. “Solicitamos à população que recebam bem o agente de endemias, que estarão ali para orientar e passar as devidas informações no combate a dengue.”
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