De acordo com a advogada que representa os presos, eles estão debilitados
Mais de 30 pessoas da região Norte de Santa Catarina seguem presas em Brasília desde o dia 8 de janeiro, após os atos na Praça dos Três Poderes. A estimativa é da advogada Tanieli Telles de Camargo Padoan, acrescentando que pelo menos quatro são de Jaraguá do Sul e dois de Guaramirim.
A advogada afirmou que não tem conhecimento do número exato de presos da região, já que, representa apenas alguns, mas cita moradores de Jaraguá, Guaramirim, Joinville, Blumenau, Navegantes, Florianópolis e Itapema.
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Tanielli disse que a maioria dos presos da região chegou em Brasília após os atos, numa caravana que saiu de Santa Catarina no sábado (7) e chegou na Capital Federal no domingo (8) a noite. Eles foram presos no acampamento, montado em frente ao QG do Exército.
“As famílias não conseguem visitar essas pessoas, pela distância e pela burocracia”, disse a advogada. Ela ressaltou ainda que os presos estão muito debilitados. “Não recebem medicamentos e não recebem atendimento médico adequado”, reforçou Tanielli.
Dos 916 presos, a advogada teve acesso a uma lista com 154 pessoas que tiveram os pedidos de revogação das prisões aceitos pelo Ministério Público Federal, porém ainda não há informação de quando serão soltos, já que, depende do aval do Ministro do STF, Alexandre de Moares. Outros, segundo a advogada, já foram denunciados, mesmo antes de formalizado o pedido da revogação da prisão.
Sexta fase da operação
Na manhã desta terça-feira (14) a Polícia Federal iniciou a sexta fase da Operação Lesa Pátria, que tem como alvos os suspeitos de envolvimento nos atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília.
No total, os policiais cumprem oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão. As medidas foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para os estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Sergipe e São Paulo.
Os alvos são investigados pelos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.
De acordo com o balanço da PF, até o dia 9 de fevereiro, os agentes já cumpriram, no âmbito da Operação Lesa Pátria, 17 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 38 de busca e apreensão.
A operação foi deflagrada no último dia 20, com o intuito de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília.
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