Confira a coluna em áudio e texto
Este neologismo foi criado pelo físico espanhol Alfonso Cornella, no ano de 1996. O termo mistura informação com intoxicação, ficando infoxicação, ou intoxicação pela informação.
Vivemos num mundo de excesso informacional, são textos, artigos, emails, mensagens no chat, mensagens no WhatsApp, comunicados na intranet da empresa, chamadas de vídeo, capacitações online etc. Na verdade, uma quantidade que não damos conta mais de visualizar e responder as demandas dentro dos prazos estabelecidos.
É uma carga inimaginável no dia a dia, ainda mais se dentro destas estão as respostas automáticas de sites ou plataformas digitais que por curiosidade entramos por conta de um tema ou propaganda que nos chamou a atenção.
É fundamental para que o máximo possível e necessário ser feito, que a empresa defina qual meio será utilizado para o que. É uma situação urgente? Qual o canal que será utilizado? Obviamente aquele que tenha alguma sinalização efetiva e principalmente sonora e visual desta urgência. Não adianta definir como urgente e enviar um email, sendo que os interessados não conseguem acompanhar em tempo real os emails. Parece óbvio, mas não o é. Isto ocorre todos os dias nas empresas, quando não raro ouve-se ainda: você não viu o email urgente que te mandei?
Claro que a pessoa não conseguiu ver e muito menos responder, mais uma vez o óbvio surge. Portanto as empresas precisam definir claramente quais são seus canais de comunicação e quais as informações que seguem ou não por estes canais e sim, há a necessidade de filtro nisto. As pessoas não têm mais tempo hábil para verificar e responder todas as mensagens dos diferentes canais existentes. É obrigatória a priorização, caso contrário, o que deve ser feito não acontecerá.
Assim a infoxicação não toma conta da empresa e das pessoas, que se sobrecarregam com informações que para elas muitas vezes não tem impacto direto com sua área ou processos dos quais é responsável.
É o excesso em demasia, comentário pleonástico, mas proposital, pois há a necessidade de adequação da estrutura para os resultados, mas também das pessoas estarem mais focadas. O excesso de informação e diversidade disponíveis, tornam-se um grande dispersor de atenção e de foco. Este é um exercício hercúleo por parte das pessoas, em manterem seu foco de atenção no que diretamente interfere em seus resultados e não se deixarem conduzir pela curiosidade ou por informações inúteis no que é diretamente ligado as suas entregas.
Mais uma vez a obviedade vem à tona. Mas se não cuidarmos todos os dias, nos diferentes períodos de trabalho, a infoxicação toma conta e temos a certeza, não é nem sensação. É a certeza que não conseguimos concluir o que necessitávamos realizar no dia de trabalho. Foco e atenção no que é importante. Pense nisto: [email protected].
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