Confira a coluna em áudio e texto
No mundo empresarial um dos grandes desafios é criar a condição necessária para que a organização se torne perene. Mas é importante que conheçamos um pouco sobre o que ela significa e também a sua efetiva aplicabilidade no cotidiano das empresas.
Do grego, o termo “organon” significa: instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha. No contexto mais habitual de uma empresa ou organização, diz respeito a forma que se dispõe sobre um sistema para o alcance de resultados desejados, ou o modo estruturado, dividido e sequenciado de uma atividade ou trabalho.
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Se pensarmos um pouco mais, entende-se que a organização do trabalho é composta por ingredientes interrelacionais: a rotina, o padrão e a eficiência.
A rotina é a forma costumeira através da qual se realiza alguma coisa, ou seja, um itinerário habitual. O padrão é o modelo estabelecido ou desejado e a eficiência, diz respeito ao modo certo de fazer este padrão.
Quando procuramos verificar como isto vem de fato ocorrendo em nossa organização, podemos ter algumas surpresas em que a rotina para alguns ser considerada como entediante, maçante, ou simplesmente, chata. Mas como entender a condição de organização do trabalho sem a rotina? Difícil, muito difícil, certo?
Quantos erros ocorrem na empresa que você trabalha em processos absolutamente rotineiros? Quanto de desperdício não é gerado? Não é da rotina? Como se consegue errar?
Bem, aí está uma questão interessante, precisa-se entender a importância e o significado da rotina, pois ela permite a cada dia a possibilidade de fortalecimento da aprendizagem de sua execução e é uma condição que apoia os executores para que se tornem “experts” no que fazem, ou seja, para que detenham o domínio daquilo que fazem.
Mas as pessoas tendem a não fazer isto, pelo contrário, entram numa condição automática de execução e não prestam e nem dão a devida importância aquilo que realizam. Eis aí quando ficamos em uma dúvida enorme, como atingir o padrão e eficiência do que é realizado, se o que é feito não está sendo feito com a atenção e a consciência da rotina diária? Como melhorar o padrão e a eficiência se não considerarmos a rotina?
A rotina se encarada não como uma atividade automática, mas sim como um novo começo, permite o exercício diário da descoberta, do aperfeiçoamento, da possibilidade de evolução. Mudar este prisma de rotina de algo alienante e limitador, para algo novo e desafiador pode ser uma grande “sacada”.
Sair do automatismo da vida profissional (e não somente dela) para a oportunidade de melhoria efetiva. Não somos máquinas, somos sim quem as projeta, constrói e as utiliza. Não somos componentes de engrenagens, somos os condutores destas.
Quando uma organização compreender a importância e o verdadeiro significado da rotina, sua cultura sofrerá uma profunda transformação. Deixará o marasmo e gerará a satisfação, em vida e organizações vivas é o que precisamos e detalhe, com muita rotina!
Pense em sua rotina e descubra nela uma infinidade de oportunidades de crescimento. Lembre-se que a evolução é a metamorfose da rotina.
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