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Ser dono de empresa, estabelecer diretrizes, definir mercado de atuação, conquistar e encantar clientes, gerir equipe e ainda lutar pelo lucro? Isto tudo parece algo simples e que facilmente se conquista o sucesso. Como se tudo acontecesse num passe de mágica.
Quem vive isto tudo citado sabe que não é bem assim. É trabalhoso e exige muito tanto física, como mental e emocionalmente em especial.
Premissas básicas de gestão precisam ser observadas constantemente para que as diretrizes sejam cumpridas e os objetivos alcançados. Mas isto tudo é racional e uma empresa exige muito mais que razão. Exige emoção pelo negócio, o gostar do que se faz se torna fundamental, ter aquela vontade de querer dar certo. Não só porque gera lucro, mas porque se gosta efetivamente do que faz.
Porém por mais rentável que um segmento possa ser, é difícil permanecer nele por muito tempo se falta aquela sensação gostosa de realização, o sentimento de felicidade, do prazer real de fazer o dia a dia acontecer.
Claro que o lucro pode ser o único objetivo para algumas pessoas, mas provavelmente quando isto ocorre numa empresa, perde-se a emoção da alegria da conquista, da vitória pelo alcance de metas. Os resultados passam a ser tratados com frieza e obrigação e o prazer em fazer se reduz ao lucro.
Mas será que só isto basta? Uma empresa é algo muito além de edificação, estrutura, utensílios e equipamentos. Ela tem o seu diferencial pelas pessoas que a compõe e estas efetivamente fazem a diferença, pois dão vida à tudo. Entre elas também está a pessoa que faz a frente do empreendimento.
Quando a lógica em sua sisudez toma conta, as relações tendem a ser superficiais e as pessoas podem se sentir mais suscetíveis aos agrados do mercado sedutor possa fazer, ou seja, pode haver oportunidades mais interessantes que a empresa atual. Oportunidades onde o reconhecimento, o bom ambiente de trabalho, o clima organizacional favorável e a possibilidade de fazerem algo com significado tenham maior força.
Pessoas é que fazem a empresa ter calor, elas são o caminho para as emoções e são quem realmente alcançam os resultados. A partir de quem está na frente do negócio.
Emoções são fundamentais, mas…sempre um mas devem estar condicionadas à razão, pois existe a necessidade de estabelecimento do equilíbrio nas tomadas de decisão. Levar em conta a frieza dos números, que estão no contexto de realidade e o calor das emoções, a dimensão dos sonhos e a razão no agir.
Razão e emoção juntas, levam ao equilíbrio.
Mas a razão precisa prevalecer, por mais estranho e contraditório com tudo que foi até agora apresentado. A tomada de decisão, por mais penosa que seja, precisa ser pautada na razão. Estas normalmente são doloridas, incômodas, mas necessárias, absolutamente necessárias para que a perenidade da empresa se concretize.
Ilusões não se sustentam, nem as paixões desenfreadas. Pense nisto: [email protected].
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