Moção de Apelo contra a obrigatoriedade foi aprovada na Câmara de Vereadores
A obrigatoriedade da aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 5 anos foi tema central de discussão na sessão de ontem, 30, na Câmara de Vereadores de Guaramirim.
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Uma moção apresentada pelos vereadores Nilson Bylaardt, Ezequiel de Souza e Jaime Decker, todos do MDB, pediu envio de Moção de Apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que seja pautado um recurso da deputada Julia Zanatta (PL) que busca rediscutir a obrigatoriedade da vacinação contra Covid-19 de crianças. Em conjunto, todos os vereadores assinaram a Moção.
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Ontem, 30, pais e mães se fizeram presentes na sessão apoiando a Moção de Apelo apresentada pelos vereadores. Anne Caroline Mannes da Costa, de 36 anos, tem dois filhos e criou um grupo reunindo pais de toda a região contra a vacina da Covid-19 em crianças. O grupo já reúne mais de 300 pessoas. Anne fala sobre a movimentação do grupo.
“Porque a gente tem medo das consequências da vacina. Ela não é eficaz”, disse.
Anne Caroline afirma que não vacinou os dois filhos contra a Covid-19 e conta que já foi chamada pelo Conselho Tutelar. “Eu já fui chamada e fui informada que pode gerar multa de 3 a 30 salários minímos. E perguntei: e se eu pagar essa multa, financio alguma coisa, pego algum empréstimo?”, disse.
De acordo com Anne, o grupo de pais deve fazer a mesma movimentação nas Câmaras de Vereadores na região e também junto aos deputados estaduais e federais. “A gente vai tentar ir pra frente, aumentar o grupo e evoluir”, finalizou.
A vacina da Covid-19 foi incluída no calendário vacinal do Ministério da Saúde e passou a ser obrigatória. Pais e mães que não vacinarem seus filhos podem ser alvos de ação judicial como, por exemplo, em São Bento do Sul.
Neste mês, um casal de São Bento do Sul recebeu prazo de 60 dias para providenciar a imunização das duas filhas dentro do esquema vacinal previsto pelo Ministério da Saúde, sob pena de multa diária de R$ 100 a R$ 10 mil.
O caso corre em segredo de Justiça, por isso o Judiciário não informou a idade das menores, assim como quais vacinas devem ser aplicadas obrigatoriamente.
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