Confira o artigo de Priscila Zat
Em 18 de setembro de 2024, o Copom elevou a Selic para 10,75% ao ano. A decisão levantou preocupações sobre a rentabilidade do principal ativo financeiro da maioria dos brasileiros, a poupança. Desde 2012, a poupança segue uma regra que vincula sua remuneração a 0,5% ao mês mais TR ao percentual da Selic sobre 8,5%, o que leva a um rendimento anual de aproximadamente 6,17%.
Como exemplo prático, enquanto um milhão de reais precisaria ser investido em poupança para gerar R$ 5.000,00 de renda mensal, apenas R$ 778.089,01 precisaria ser investido em uma aplicação indexada a 100% do CDI, rendendo uma média mensal de 0.6426%. O CDI, que reflete as taxas de juros praticadas pelos bancos entre si, rendeu 7.99% anualizado no período de janeiro a setembro de 2024, fornece uma fonte superior de acumulação de patrimônio para investidores com até mesmo a intenção mais básica de preservar o poder de compra.
A segurança da poupança simplesmente não é suficiente devido à sua taxa de retorno restringida e falta de diversificação. Todos queremos alcançar nossos objetivos de vida, seja aposentadoria, liberdade financeira ou qualquer outra coisa. O planejamento financeiro, a diversificação e a gestão ativa são ferramentas necessárias para se chegar lá. Investir cedo, alinhar estratégias aos objetivos pessoais e manter disciplina são atitudes que fazem diferença no futuro. Juros compostos, aliados ao tempo, continuam sendo a chave para o crescimento do patrimônio. O seu “eu” do futuro agradecerá pelas escolhas financeiras acertadas feitas agora!
Artigo de Priscila Zat, CEA – Especialista em Investimentos da Warren Investimentos Jaraguá do Sul – [email protected].
Deixe seu comentário nesse post