Confira a coluna em áudio e texto
O sonho de muitos que atuam nas empresas é tornar-se o líder maior dela, ser o CEO. Ser aquele que é a maior referência dentro da estrutura. Muitos olham esta posição pela boa remuneração recebida, pelo status que o cargo possibilita, por uma série de outras situações e benesses que enaltecem a posição
Mas o que grande maioria das pessoas não pensam é na solidão do CEO ou do dono da empresa. Este último falarei mais num outro momento pois, além da condição da posição, existem os fatores familiares envolvidos.
A situação de solidão é ressaltada por uma pesquisa feita pela Harvard Business Review que apresenta que metade dos CEOs se sente sós. Os dados seguem dizendo mais sobre a solidão, que 60% dos entrevistados afirmam ser o isolamento algo que afeta a performance no cargo.
Pior ainda esta condição para novos ocupantes no cargo de CEO, pois 70% dos entrevistados sofrem com a solidão e desemparo no início de sua trajetória como líder.
Pensar nas benesses é fácil, mas é o CEO, ou líder principal de uma empresa, que toma as decisões mais difíceis, que presta contas para um conselho, caso a empresa o tenha. Neste caso ainda, quando constituído o Conselho de Administração da empresa, o trabalho do CEO é também devidamente monitorado. Não há folga na posição, nem mesmo conforto.
A pressão tanto da estrutura abaixo que aguarda as diretrizes, quanto a de cima do Conselho não são pequenas. O líder, não pode externar suas fraquezas e angústias para ninguém, pois será questionado se de fato tem condições para ocupar o cargo.
A ansiedade, amiga e companheira inseparável de um CEO, nem sempre controlada, pode contribuir para aumentar ainda mais o quadro de solidão. Não são poucas as crises de ansiedade sentidas, noites mal dormidas, oscilações de humor, perda ou aumento de apetite e demais sintomas.
As expectativas colocadas nas costas de um CEO não são poucas, as respostas são aguardadas, tanto pela estrutura, como pelo mercado de atuação, num tempo de reação que exige rapidez.
Um CEO não tem pares, ele tem pessoas a sua volta, ninguém mais ocupa uma cadeira similar na estrutura, no organograma da empresa, os demais líderes, por mais que façam parte do C-Level são subordinados a ele e não é incomum que neste mesmo grupo exista alguém que questione as decisões tomadas ou queria a sua posição.
Ser CEO não é uma posição simples, precisa de apoio e geralmente este é externo feito por profissionais especializados, que podem ouvi-lo sem tirar proveito, sem interesses que não seja o de apoiar e minimizar a solidão.
Ser CEO não é uma posição simples e muitas vezes, precisa de apoio para entender o cenário com maior clareza, para compartilhar as suas dúvidas e angústias, o que consegue muitas vezes trocando com outros CEO´s que se dispõem a falar de suas dificuldades, mas o que nem sempre é possível encontrar, alguém que esteja aberto a compartilhar. O que tornou comum que os CEO´s busquem apoio de profissionais externos e especializados que podem ouvi-lo sem tirar proveito, sem interesses que não seja o de apoiar, trazer uma nova perspectiva e minimizar a solidão.
Pense nisto! Querendo saber mais sobre o tema 47 98826-7507.
Confira a coluna em áudio:
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