Confira a coluna em áudio e texto
As empresas começam pela ideia ou desejo do empreendedor em fazer algo novo ou diferente do que os outros estão fazendo. Esta ideia passa para uma ação e da ação para uma estrutura que em poucos anos, se torna uma nova empresa.
No início desta empresa as pessoas se conhecem, sabem os nomes uns dos outros, a cúpula está em constante contato com a base da estrutura. Na linguagem coloquial de empresa: está no chão de fábrica.
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As experiências são compartilhadas, comemoram-se as conquistas em conjunto, fala-se das dificuldades na esperança de que alguma opinião possa trazer uma luz e, por vezes trás mesmo.
As relações são próximas, há uma sinergia total, pois todos são colocados numa mesma condição, numa condição de equidade, pois todos pertencem a mesma empresa e a mesma cultura.
Porém algumas empresas se esquecem disto, se esquecem de fortalecer a rainha, a cultura organizacional e criam uma armadilha, com subculturas dentro dela. Os guetos organizacionais começam a tomar força e vigor. A divisão de classes se instaura e futuro não sinaliza algo positivo.
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A distância entre as pessoas é percebida e vivida, já não há a mesma visita ao chão de fábrica. Chegando ao ponto de um gerente de produção nunca visitar o terceiro turno de trabalho de sua estrutura. Ele conhece as pessoas em seu horário de trabalho, o chamado horário normal ou comercial.
A cultura de união, perde sentido, isto não tem nada a ver com profissionalismo, seriedade ou entrega de resultados. Tem a ver com a cultura, que não é mais uma só na empresa toda. Há a cultura da cúpula e cultura da plebe rude e sofredora, como diria um antigo professor de história.
Esta empresa está dividida, não há mais harmonia e algumas possibilidades podem acontecer: a perda de bons profissionais pois não aceitam esta condição ou o que é muito pior cria-se a famigerada zona de acomodação ou conforto.
Esta acaba com tudo pois as pessoas se escondem nesta condição e usam todas as possibilidades para não se exporem, mas também para não melhorarem.
Quando a cúpula se afasta da base a empresa perde sua característica. Alguns mostram que tudo isto pode ser diferente pois são exemplos empreendedores vitoriosos que mesmo tendo sua empresa se tornado uma potência não perdem o vínculo com quem faz.
Empresas podem e devem crescer se assim julgarem necessário, mas não podem perder sua essência porque crescem. É esquecer o passado.
Não se vive preso ao passado, ele edifica o presente, que vislumbra o futuro. Mas nunca se pode esquecer de onde se vem e ter muita clareza para onde se vai, pois a essência é a mesma.
Quando a cúpula se afasta da base é porque perdeu a sua essência.
Pense nisto: [email protected].
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