Confira a coluna em áudio e texto
Ser empreendedor remete em olhar oportunidades onde ninguém está percebendo. Ter a ousadia de inovar ou ao menos tentar diferente dos demais. Ter a visão no futuro
Ser gestor implica em olhar os números, gerir os processos, garantir que tudo aconteça da melhor forma possível para que a empresa tenha bons resultados. Olhar o passado para administrar o presente.
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Qual visão está certa? As duas. Qual delas deve prevalecer? As duas. Aí começa a dualidade dentro de uma empresa. Empreender ou gerir, os dois verbos precisam ser sempre conjugados e vividos.
Em qual intensidade e em quais momentos uma cede para a outra? Estes questionamentos é que precisam ser discutidos.
Qual a intensidade e o momento corretos para mudar um produto ou lançar novos produtos? O tempo do mercado. Pois este é quem determina tudo. Dirige ao sucesso e efetiva quem tem um produto adaptado às necessidades exigidas para aquele tempo. Nem sempre o melhor produto, mais o melhor adaptado. Estilo lei da selva, onde melhor adaptado sobrevive.
Aqui ocorre o foco da conversa entre empreender e gestão. Uma parte precisa ajudar a outra nesta decisão. Dentro das áreas da empresa, se o olhar for meramente financeiro, nunca haverá mudança, sempre haverá a necessidade de provisionamento de dinheiro, orçamento ou fluxo de caixa para isto.
Se o olhar for o da área comercial, sempre devem acontecer mudanças, pois assim o concorrente está fazendo. Isto acontece mesmo que os produtos anteriores ou vigentes não tenham sido explorados na sua totalidade ou possibilidade de venda pela área comercial. A área comercial quer sempre novidade, por mais estranha que pareça por vezes.
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O empreendedor fica dividido, ouvir a razão do financeiro ou a impulsividade do comercial?
Dúvida cruel, pois ele empreendedor é na sua maioria das empresas o investidor, é a fonte de recursos para tudo isto acontecer. Quando o investidor/empreendedor tem recursos próprios que não sejam da empresa este consegue optar pelo que mais lhe impulsiona. Agir ou não agir. Como empreendedor que é, ele vai agir e responder para seus gestores que cuidem para tudo dar certo.
Assim caminha o mundo dos negócios, neste limiar tênue entre a razão e emoção, entre investir e ousar ou não. Entre se destacar no mundo dos negócios em sua parcela de mercado ou ser engolido pela concorrência.
Não é tão simples como alguns se atrevem dizer, que é só seguir os números ou a intuição.
O risco é diário, o mercado é exigente e a perenidade fica sempre entre a tênue separação de sucesso e fracasso, estas situações se abraçam nesta jornada. Empreender é para quem muita crença em que sua ideia irá dar certo. Por mais solitário que isto possa parecer muitas vezes.
Pense nisto, [email protected].
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