O reajuste passa a valer já nas coletas realizadas no mês de julho
A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nesta terça-feira (29) pela elevação de 52% (de R$ 6,243 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos) no custo adicional cobrado pela bandeira tarifária vermelha patamar 2 das contas de luz. O reajuste passa a valer já nas coletas realizadas no mês de julho.
“É um sinal claro de que consumir energia até a chegada do próximo período único está mais caro”, apontou o presidente da agência reguladora, André Pepitone, ao se manifestar favorável ao aumento. Ele avalia o momento atual como “excepcional” para a adoção de medidas mais drásticas devido à pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
“Não estamos promovendo aumento porque gostamos ou queremos. É uma realidade, o custo está presente. O que estamos decidindo é o que fazer com esse custo, se apresentamos agora ou depois, com a correção da Selic”, explicou Pepitone.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, visa alertar a população sobre o custo da energia produzida no Brasil e trazer um consumo mais consciente para a população em períodos com maior uso das usinas térmicas, que produzem uma energia mais cara.
O reajuste contrariou a área técnica da agência, que recomendou uma alta de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, de forma a equilibrar a alta de custo da geração de energia.
As bandeiras que sofreram reajuste foram (por 100 kWh consumidos):
Bandeira amarela – passou de R$ 1,34 para R$ 1,874 por 100 kWh consumidos;
Bandeira vermelha 1 – passou de R$ 4,16 para R$ 3,971 por 100 kWh consumidos; e
Bandeira vermelha 2 – passa de R$ 6,24 para R$ 9,49 por 100 kWh consumidos.
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