Agência ressalta que imunizante só deve ser aplicado com prescrição médica. Grávidas podem tomar Coronavac e Pfizer
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou na noite desta segunda-feira (10) a suspensão imediata da aplicação da vacina contra Covid da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas.
A vacina vinha sendo usada, em alguns estados, em gestantes com comorbidades. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a CoronaVac e a vacina da Pfizer.
O texto da nota emitida pela agência reguladora diz que a orientação é que “seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.
O texto diz ainda que “o uso de vacinas em situações não previstas na bula só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios para a paciente”. A bula atual da vacina contra Covid da AstraZeneca, porém, não recomenda o uso da vacina sem orientação médica.
O Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no plano de imunização em março. Na época, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Franciele Francinato, explicou que a decisão foi tomada visto que esse grupo tem risco maior de hospitalização por Covid-19.
Vacinação no Brasil
A primeira dose da vacina contra a Covid-19 foi aplicada em 35.909.617 pessoas até esta segunda-feira. O número representa 16,96% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 18.073.591 pessoas (8,54% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.
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