Relatório possui mais de 1,1 mil páginas
Com o fim dos depoimentos, o relator da comissão, senador Renan Calheiros, está com o relatório pronto, mas parte do texto vazou para a imprensa e a leitura teve de ser adiada. Com 1.178 mil páginas, o documento preliminar pede o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por, pelo menos, 11 crimes, incluindo incitação ao crime e prevaricação.
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Diante do vazamento, senadores que defendem o presidente criticaram Renan Calheiros e assinaram um documento conjunto que repudia a condução da CPI. O texto afirma que os senadores da oposição ignoraram mais de 69 operações deflagradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em estados e municípios, e que cerca de R$ 4 bilhões, podem ter sido desviados por prefeitos e governadores que não foram ouvidos na CPI.
“Ou seja, 45 senadores da República, a maioria da Casa, assinaram um requerimento para que se pudesse rastrear a corrupção. Essa CPI foi covarde, fugiu, deu as costas”, afirma o senador Eduardo Girão. Por causa do vazamento do relatório, a leitura do parecer de Renan Calheiros foi remarcada para essa quarta-feira (20).
A votação será no dia 26 de outubro. Neste período, os parlamentares que compõem a CPI vão analisar o texto e decidir se concordam ou não com o relator. Com o fim da comissão, o tema deve continuar em destaque com a criação da Frente Parlamentar Observatório da Pandemia de Covid-19, que vai debater as ações do Governo Federal contra a pandemia em 2022.
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