Polícia Civil investiga os casos
Uma brincadeira de mau gosto, sobre possível atentado em escolas, tem preocupando pais, professores e alunos em várias regiões do País. O padrão é o mesmo: o aluno picha em algum lugar da escola, normalmente no banheiro: “Massacre dia X”.
A maioria tira foto, apaga a frase e depois publica nas redes sociais ou distribui em grupos de WhatsApp, usualmente em um perfil anônimo. A veiculação da mensagem acaba por chegar aos pais e à escola, provocando um clima de apreensão.
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A “trend” é uma espécie de tutorial que ensina como não ter aula na escola. Em Santa Catarina, um dos primeiros casos foi identificado em abril deste ano, na cidade de Porto União, quando uma publicação “Massacre do dia 25” postado por uma adolescente viralizou nas redes sociais.
Na época, a autora foi procurada pela polícia e obrigada a retirar o conteúdo da internet. Após esse episódio, outros foram registados em várias cidades, como Blumenau, Itajaí, Joinville, Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul. A Polícia Civil investiga os casos.
A “brincadeira” surgiu nos Estados Unidos em dezembro do ano passado quando grupos passaram a divulgar essas mensagens pelo aplicativo TikTok. No Brasil, casos começaram a surgir em abril deste ano e na região, as fake news ganharam notoriedade nas últimas semanas.
Na maioria das vezes não é possível identificar o pichador e o caso fica sem solução. Nem mesmo as câmeras de segurança ajudam, uma vez que é proibido colocar monitoramento nos banheiros.
Já em casos em que os responsáveis foram descobertos, todos deram a mesma explicação: uma brincadeira para assustar a comunidade escolar.
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