Prefeito Luis Chiodini foi preso na Operação Mensageiro
A Câmara de Vereadores de Guaramirim está no aguardo de informações oficiais da Prefeitura sobre a suspensão do pagamento de salário do prefeito Luís Antônio Chiodini e a exoneração dos servidores Osni Dencker e Patrícia Malko, presos na 4º fase da Operação Mensageiro, do Ministério Público de Santa Catarina.
Conforme o presidente de Câmara, Matias Tomczak, caso a comunicação não ocorra até a próxima segunda-feira (8), o próprio Legislativo fará a solicitação. Sobre um possível pedido de impeachment, Tomczak afirma que neste momento não se cogita, até porque, neste momento, Chiodini está apenas sendo acusado. Porém, o presidente do Legislativo afirma que o pedido pode ocorrer no decorrer do processo, caso o prefeito vire réu.
Matias Tomczak reforça ainda que Luís Antônio Chiodini estaria de férias até o dia 13 de maio, por conta disso, o vice-prefeito, Osvaldo Devigili, assumiu interinamente a Prefeitura no dia 19 de abril.
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Nesta quarta fase da operação, deflagrada na semana passada, foram cumpridos 18 mandados de prisões preventivas e 66 mandados de busca e apreensão, entre os presos, há quatro prefeitos da região – Armindo Sesar Tassi de Massaranduba, Felipe Voigt de Schroeder, Luís Carlos Tamanini de Corupá e Luís Antônio Chiodini de Guaramirim – além de dois servidores comissionados da Prefeitura de Guaramirim – diretor da Águas de Guaramirim, Osni Denker, e a secretária de Administração e Finanças do município, Patrícia Malko.
Conforme o MP, todos os envolvidos já passaram pela audiência de custódia e as prisões preventivas foram mantidas. A operação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. No total, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal.
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