Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas
Treze pessoas morreram e 10 permanecem desaparecidas no Rio Grande do Sul após temporais provocados pelo ciclone extratropical que atinge o estado desde quinta-feira (15). Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas.
Segundo o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, entre as vítimas fatais está um bebê de quatro meses, que estava em uma área alagada e não conseguiu ser retirado a tempo para tratar de problema de saúde anterior às chuvas.
A Defesa Civil do estado emitiu alerta para a chuva intensa e ventos fortes nas regiões da Serra, Litoral Norte e Metropolitana de Porto Alegre neste fim de semana. Leite ressaltou a importância de moradores do estado em fazer o cadastro para receberem os alertas por SMS. Basta enviar mensagem de texto para 40199, com o CEP do morador.
De acordo com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, as cidades afetadas atuam em conjunto com governo local e federal para agilizar a elaboração de planos de trabalho. O documento é um pré-requisito para liberação de recursos federais. Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.
“Nós costumamos, quando trabalhamos conjuntamente com estados, município e União, reconhecer e aprovar sumariamente [os planos de trabalho] porque evita diligências. Fez um plano de reconstrução de uma ponte e quando entra no sistema, a gente aprova em até 48 horas já está disponibilizando o recurso para o município tocar as atividades”, afirmou Góes.
As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada.
Santa Catarina
A comitiva ministerial também visitou áreas atingidas pelo ciclone em Santa Catarina. O estado foi atingido com menor intensidade, mas registrou rajadas de vento entre 50 e 70 km/h.
Segundo a Defesa Civil do estado, 21 cidades registraram ocorrências, sem danos consideráveis. Somente o município de Praia Grande decretou situação de emergência.
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