As poucas aberturas de sol não estão sendo suficientes para melhorar a situação
Janeiro era para ser um mês em que a colheita da safra do arroz iria iniciar a todo vapor, mas as chuvas na região afetaram consideravelmente o processo e os rizicultores estão sendo prejudicados.
De acordo com o presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella, a situação do rizicultor fica mais preocupante a cada dia que passa e o tempo não melhora. “Com esse tempo úmido, o arroz acaba brotando no cacho e não temos dias de sol mais compridos para fazer a colheita. As poucas horas de sol não é suficiente para que a colheita possa avançar em um ritmo normalmente feito”, afirma.
Orlando Giovanella cita dois motivos para comentar o prejuízo da ressoca. “Quanto mais tarde fica a colheita do primeiro corte, diminuí a produção da ressoca. As máquinas entrando para fazer a colheita do arroz acabam estragando muito o terreno por causa do tempo chuvoso”, comenta
O presidente da Cooperativa Juriti, Orlando Giovanella comenta que os rizicultores não tem muito o que fazer enquanto as condições climáticas não ajudarem. “Toda hora de sol que as máquinas conseguem entrar no terreno para começar a fazer a colheita, estão aproveitando. Mas acaba colhendo o grão com bastante umidade e isso acaba atrasando bastante o recebimento na cooperativa”, concluí.
Após a colheita da safra do arroz no início deste ano, os rizicultores da região ainda realizam a colheita da ressoca, que é a segunda colheita do arroz que brota na mesma área. A ressoca deve ser iniciada em maio.
Deixe seu comentário nesse post