Confira a coluna em áudio e texto
Muito se fala nas organizações sobre o desenvolvimento das competências das pessoas da estrutura, para que possam fazer melhores entregas e para que a estrutura possa evoluir.
Importante esclarecer aqui o termo competência, esta é compreendida pelo agrupamento de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a realização de tarefas, ou ainda a qualidade de adequação e qualificação frente aos desafios.
Conhecimento, habilidades e atitudes, no jargão organizacional são conhecidos como CHA. O foco desta análise vem da condição do conhecimento e como este é avaliado ou valorizado nas empresas.
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Há uma inadequação no entendimento que conhecimento está associado à escolaridade. Isto é um erro de premissa, que algumas empresas insistem em reproduzir. Pode-se ter alguém altamente competente sem escolaridade para o exercício das atividades na estrutura. Bem como alguém com escolaridade que não tem competência alguma. No máximo algum conhecimento conceitual e que ultimamente está sendo bastante questionado. Este aspecto está diretamente ligado à educação.
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A condição de qualidade da educação em nosso país é profundamente preocupante, infelizmente nos diferentes níveis correlacionados com o mundo empresarial, os egressos não correspondem às necessidades de conhecimento exigidos. Egressos que não conseguem elaborar uma análise mínima coerente dos fatos e dos dados existentes.
No processo educacional não foram devidamente capacitados no pensar, mas sim em reproduzir um conceito, sem entender sua concepção ou aplicabilidade. As escolas se preocupam no repasse de conteúdos, não no desenvolvimento do pensamento. Parecem viver num mundo paralelo e isto preocupa profundamente.
Pois Isto é claramente percebido nas organizações, quando dos processos seletivos, avaliações técnicas são elaboradas e os resultados deixam muitíssimo a desejar. Os candidatos não conseguem responder questões básicas relativas ao cargo que estão se propondo trabalhar. Quando esta situação não é pior ainda, e não há a interpretação adequada do que está sendo questionado, ou seja, falta interpretação de texto. Isto é português ensinado nos níveis fundamental e médio.
Como falar com competência se um de seus aspectos estruturantes está com deficiência? Claro que existem, felizmente, um número de bons egressos, mas numa proporção menor aos que não correspondem. Este fator é terrivelmente preocupante, pois remete às empresas a construção e capacitação das competências essenciais à profissão e não somente ao cargo.
O qual este último sim, é dever da empresa formar, para o cargo que a pessoa irá atuar. Mas ter que rever os conceitos básicos de uma formação profissional? Não, este efetivamente não é papel da empresa, mas está sendo absorvido por ela. Enquanto algumas pessoas ligadas à educação discutem ideologias nas instituições, outros países formam profissionais que correspondem às necessidades das empresas e da economia vigente.
Carecemos de inúmeros profissionais competentes, de profissionais que consigam agregar valor às empresas e que possam crescer dentro de suas estruturas. Educação é fator de crescimento da economia e desenvolvimento das empresas.
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