O protocolo está em fase de testes e passará a ser aplicado quando os recursos passarem a não serem suficientes para todos os pacientes
Os hospitais de Blumenau divulgaram um protocolo de triagem para alocar melhor os leitos para pacientes com Covid-19 e insumos que possam ser necessários para os doentes. A prioridade serão pacientes com mais chances de sobreviver. Ou seja, jovens e sem comorbidades.
A decisão foi tomada por conta da escassez de recursos nos hospitais Santa Catarina, Santa Isabel e Santo Antônio. O protocolo está em fase de testes e passará a ser aplicado quando os recursos passarem a não serem suficientes para todos os pacientes. Isso inclui leitos, oxigênio, ventilação mecânica e medicamentos.
O comunicado reforça que todos serão atendidos. Porém, recursos para tratamento da Covid-19 serão alocados aos pacientes com maior benefício com os recursos disponíveis caso haja esgotamento dos insumos hospitalares.
“Os hospitais seguem trabalhando de forma incansável para atender aos pacientes que procuram nossas unidades em busca de tratamento para Covid-19 e outras doenças, conforme a especialidade de cada instituição”, reforçou a nota.
A Secretaria de Saúde de Blumenau foi informada na última segunda-feira, 15. O pedido para a prefeitura é de que ela auxilie em contratações de profissionais para que mais leitos sejam ativados, mais testes sejam realizados e que as medidas de isolamento social e monitoramento sejam reforçadas.
“De nada adianta abrir mais leitos sem que haja profissionais capacitados para o atendimento, bem como equipamentos e insumos. […] Precisamos que a comunidade faça sua parte! Chegamos em ponto crítico, que nos leva a tomar decisões difíceis para o tratamento da Covid-19”, alertaram os hospitais.
As unidades devem ser procuradas apenas em casos de urgência e emergência. Pacientes com sintomas leves devem procurar o Atendimento Rápido Covid nos Ambulatórios Gerais da cidade ou na Vila Germânica.
Os critérios foram desenvolvidos a partir de recomendações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Além disso, todos os hospitais foram capacitados pelo Estado para o atendimento a partir dos critérios do protocolo.
*Com informações O Município
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