Ela informou que foi até o local dos acontecimentos por estar preocupada com o filho
Responsável pela defesa da mulher que atirou contra o ex-marido em Jaraguá do Sul, o advogado Daniel de Mello Massimino informou que a suspeita foi até o local por conta da preocupação com relação à saúde de seu filho.
Ele relatou que a relação entre o ex-casal era bem conturbada. E após sofrer ameaças, a mulher resolveu comprar uma arma, a qual adquiriu com certificado de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
“Era uma relação que tinha animosidade, bastante conflituosa, tanto que desde a separação há discussões sobre a questão da guarda do filho. Segundo minha cliente, ela buscou o registro no CAC justamente porque tinha medo do que pudesse acontecer com a sua integridade física devido a essa relação tumultuada que havia entre o ex-casal. Ela buscou esse registro e tinha a arma regular, essa arma era de fato dela”, explicou.
O advogado relatou que a mulher estava sem receber informações do filho, por isso teria ido até o hotel em que estava hospedado o ex-marido. Segundo Massimino, a mulher informou que não houve uma emboscada.
“Segundo minha cliente, a preocupação que ela tinha com o filho por conta de não ter recebido informações sobre o mesmo fez com que ela se dirigisse ao local onde se deram os acontecimentos. Dentro do quarto, segundo a sua versão, ela teria sido atacada, primeiro verbalmente, depois teria havido uma agressão física contra ela. Nesse momento ela teria se protegido utilizando a arma que carregava consigo. Não houve uma emboscada, ao que diz a minha cliente, e sim um encontro de ambos dentro do apartamento que acabou ocasionando a discussão”, contou o advogado da suspeita.
O advogado da defesa, Daniel Massimino informou que não houve testemunha ocular.
“Não houveram testemunhas presenciais. O filho do casal estava dentro do apartamento, mas no piso inferior, e não no mezanino, onde se deram os fatos. O próprio delegado mencionou que o filho não teria visto todo o acontecimento, apenas após um determinado momento. Compete a polícia ouvir todos aqueles que estavam lá no local, nos apartamentos vizinhos, e que possam ter, então, ouvido essa discussão, essa movimentação toda, que aconteceu”, relatou, Massimino.
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