Laboratórios estão sendo notificados para necessidade de pesquisarem diferentes genes
Já foram confirmados cerca de 160 casos de Covid-19 causados por novas variantes do coronavírus em Santa Catarina. Na Grande Florianópolis, uma pesquisa apontou que mais de 80% dos novos casos da doença são da variante de Manaus. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) do Rio de Janeiro, realizou o sequenciamento genômico e atestou os resultados dos exames coletados pelo Lacen.
E com este cenário, um novo alerta, os testes de RT-PCR, considerado padrão ouro para diagnosticar o coronavírus, podem não reconhecer as variantes da Covid-19, como as do Reino Unido, Manaus e Estados Unidos.
Recentemente, uma nova cepa do coronavírus tem preocupado as autoridades francesas. A variante, detectada em um hospital, foi identificada apenas com testes sorológicos e coleta de matéria biológica, e não através dos testes PCR.
Considerando que as variantes são vírus que sofrem mutações em partes do genoma, o resultado falso negativo pode acontecer caso o laboratório não pesquise, no mínimo, dois ou três genes diferentes do vírus.
Estudos apontam que falsos negativos podem ocorrer em até 30% dos casos. Quando mutações começam a ser registradas e existe a suspeita de que podem afetar o desempenho dos testes, o laboratório deve seguir um protocolo de validação pesquisando mais genes para dimunuir a chance de falso negativo.
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