Dia da Consciência Negra é comemorado neste sábado (20)
O Dia da Consciência Negra é comemorado amanhã e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) abre hoje, no Museu Histórico Emílio da Silva, a exposição “Dia da Consciência Negra: Quem Fez, Quem Faz”. A exposição ficará disponível para visitação até 4 de dezembro.
Para a secretária Natália Lúcia Petry, faz-se necessário um momento de reflexão e de resgate histórico e cultural sobre esta etnia que tanto contribuiu para o desenvolvimento de Jaraguá do Sul.
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De acordo com a chefe do Museu, Yenifer Jaciara Stefano Pino, o dia representa um marco no combate ao racismo e à desigualdade social. “A exposição demonstra o quão importantes foram e são para o desenvolvimento da sociedade”, explica.
De acordo com o diretor de Cultura, Sidnei Marcelo Lopes, a Secel promove, tradicionalmente, evento em comemoração à Consciência Negra e, neste ano, com a retomada dos eventos ainda com restrições por causa da pandemia, retorna com a exposição já planejando um evento maior de celebração da cultura afrodescendente para 2022.
Entre os homenageados, constam nomes conhecidos na cidade como Manoel Rosa, o Mestre Manequinha; Maria Humbelina da Silva, mãe do pesquisador e patrono do museu; Infância Rosa, parteira e benzedeira; Calixto Domingos Borges, canoeiro chefe da primeira expedição do colonizador Emílio Carlos Jourdan à então Colônia Jaraguá; Maria e Ardácia Rosa, também parteiras; Pedro Adão Pereira, policial; Armelindo pipoqueiro; Antônia Oliveira, conhecida como Antônio Pitoca; Leocádio Osmar Rodrigues, auxiliar veterinário e Wenceslau Antonio da Rocha, provavelmente o primeiro negro estabelecido na região.
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no Brasil em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar até ser oficialmente instituído em âmbito nacional, mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.
A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. A data suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira.
O Museu abre as portas de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13 às 16h30. Tem expediente no Sábado Legal, durante o período matutino.
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