Nas redes sociais, pergunta mais frequente dos catarinenses é sobre o destino dos R$ 33 milhões
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, do PSL, enfrenta uma semana decisiva. Nesta sexta-feira, dia 26 de março, acontece a votação do segundo pedido de impeachment. Dessa vez, está em pauta a compra de respiradores, no valor de R$ 33 milhões, pagos antecipadamente e que não foram entregues.
E, com isso, a pergunta mais repetida nas últimas semanas, sobre onde foi parar o dinheiro, poderá ser respondida com mais clareza.
O Tribunal do impeachment é formado por cinco desembargadores e cinco deputados, sendo presidido pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Roessler.
A sessão terá início às 9 horas da manhã. Na ocasião, a desembargadora Rosane Wolf vai apresentar seu relatório com a recomendação pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia.
Caso o relatório indique o prosseguimento do processo, serão necessários seis votos para que Moisés seja afastado por até seis meses do cargo, até que haja definição sobre o processo.
Politicamente, Moisés tem se defendido, se aproximando de diversas siglas, por isso, a aposta é que os deputados devem votar pelo arquivamento do processo. Pesa a favor disso também a decisão do Ministério Público, que já determinou o arquivamento da denúncia de improbidade administrativa contra Moisés.
Mas a parte jurídica do julgamento terá que apontar quem foi o responsável pela negociação e como este valor será integralmente devolvido aos cofres públicos.
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