Setor busca retomada e maior espaço no PIB
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou nesta terça-feira (7) ao presidente Jair Bolsonaro documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022.
Representantes da indústria, liderados pelo presidente da CNI Robson Braga de Andrade, se encontraram no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), durante evento organizado pela entidade. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, e o vice-presidente regional da FIESC no Vale do Itapocu, Célio Bayer, que preside a Câmara de Desenvolvimento da Micro e Pequena Indústria, integraram a comitiva.
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Os projetos são das áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.
O presidente da CNI explica que, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados. E, ao longo de 2021, a produção da indústria tem sofrido quedas constantes e, nesse último trimestre, há sinais de perda de ritmo da atividade econômica.
Além disso, os problemas decorrentes da pandemia ainda persistem, como os desarranjos nas cadeias produtivas, que resultam em escassez de insumos e matérias-primas e elevações de preços no mercado global. E os setores produtivos dependem do consumo das famílias, que ainda sofrem o impacto do alto nível de desocupação e da corrosão da renda pela inflação.
O documento foi elaborado com base em subsídios das Federações Estaduais de Indústria, das Associações da Indústria, da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e de reuniões com empresas coletados durante o ano e refinados em reuniões dos Fóruns e Conselhos Temáticos da CNI e do Fórum Nacional da Indústria (FNI).
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