Município já contabiliza 1.345 focos do mosquito Aedes aegypti
Jaraguá do Sul ultrapassou os 100 casos confirmados de dengue neste ano. Os números continuam preocupando as autoridades de Saúde. Conforme o boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica nesta quinta-feira (1º), o município já contabiliza 1.345 focos do Aedes aegypti e 102 casos confirmados de dengue.
Outros 811 casos são suspeitos, 242 estão sendo investigados e 467 foram descartados. Deste total, 39 são autóctones (contraídos dentro do município). O centro continua sendo o bairro com o maior número de focos (93), seguido pela Vila Lenzi (92) e Ilha da Figueira (87).
No comparativo com os dados divulgados no Boletim da Dengue do mês de maio, é possível ver o avanço nos números. No dia 5 de maio, 37 pessoas estavam com dengue no município (hoje são 102), 495 casos eram suspeitos (hoje, 811) e haviam 1.136 focos (1.345, atualmente).
Nessa quarta-feira (31), os integrantes da Sala de Situação da Dengue se reuniram novamente para avaliar os dados e traçar estratégias e ações para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Segundo o acompanhamento do grupo, o Aedes aegypti já circula em bairros mais afastados, ou seja, regiões consideradas “do interior”. “Isso demostra que já temos uma circulação viral nestas áreas. O mosquito está nas áreas rurais”, comenta Valéria Simone Weis Greco
O secretário de Saúde, Alceu Gilmar Moretti, reforça a necessidade de colaboração por parte da população, vistoriando e eliminando possíveis criadouros do mosquito que pode se reproduzir em água parada ou acumulada em recipientes. “O município está fazendo sua parte, com todas as ações previstas pelo Estado e Governo Federal. Mas, precisamos que as pessoas se atentem para esta realidade epidemiológica que é séria. Já estamos com nossos hospitais lotados de casos da doença e vemos o número de focos crescer a cada dia. É um momento delicado e precisamos que a população colabore”, alerta.
Entre as ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde nos últimos meses, estão palestras nas escolas e empresas, campanhas orientativas, um mutirão de investigações de casos suspeitos de dengue em abril e maio e o novo fluxo de notificação e investigação de dengue e chikungunya em nível regional.
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