Remédio entregue pelo Estado foi cortado e Nádia luta na justiça pela retomada da entrega
A jaraguaense Nádia Klehm, de 52 anos, luta desde agosto de 2019 contra o câncer. Inicialmente, o câncer foi diagnosticado no reto. Depois, a doença se espalhou para o fígado. Desde então, Nádia está lutando contra a doença.
Entre os vários tratamentos, o uso do remédio Panitumumabe demonstrou melhor eficácia. Nádia tomou este remédio entregue pelo Estado, com uso de tutela antecipada, de novembro de 2022 até fevereiro deste ano. Segundo Nádia, somente o Panitumumabe deu melhor resposta ao câncer.
“Nenhum remédio tinha surtido efeito. Até que foi usado o Panitumumabe, esse vem surtindo o efeito necessário pra controle do câncer. Eu não consigo mais fazer uma cirurgia contra a doença. O que eu preciso é desse medicamento de uso contínuo, aplicado a cada 15 dias”, disse.
A interrupção da entrega do medicamento Panitumumabe foi feita pelo Estado. Segundo a jaraguaense Nádia, o motivo foi corte de custos. “Em fevereiro, houve uma resposta do Estado que o remédio tem alto custo e foi feito o bloqueio. Minha advogada já recorreu com dois laudos, mas sem resposta até agora. Eu venho numa luta constante pra tentar conseguir esse medicamento. Não tenho como ficar sem ele, é bem complicado”, finaliza.
A jaraguaense Nádia Klehm precisa de duas aplicações por mês do Panitumumabe. Cada aplicação tem um custo aproximado de R$ 15 mil. Agora, Nádia luta na justiça pela retomada da entrega da medicação.
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