Sinal de alerta ligado; Confira
A rotatividade nas empresas vem tomando pauta de reuniões gerenciais nos diferentes segmentos e portes. A falta de mão de obra é geral e pior: só está começando o problema.
A flutuabilidade de pessoas nas bases organizacionais vem aumentado. As trocas por pequenas diferenças de valor são constantes. O fato que este olhar é unilateral. Pelo prisma de quem troca uma empresa por outra, por causa de R$ 1,00/hora é muito diferente. Se o normativo de sua categoria é de R$ 1.500,00 esta diferença é de 14,67% é bastante significativa. Este valor pesa na fila do supermercado.
Na verdade, os salários normativos são baixos e com pouca ou nenhuma condição de retenção de pessoas.
Outro fator que interfere é a desqualificação da mão de obra, com a pandemia isto agravou-se ainda mais verificando-se os índices de evasão escolar altíssimos. Jovens estão deixando de estudar e consequentemente de se colocarem em condições de competitividade laboral.
Mesmo para quem tenha escolaridade já está difícil, pois a qualidade do ensino é perfeitamente questionável, quem dirá para quem não está com as mínimas condições necessárias.
Estamos retomando nas organizações o que foi implantado na década de 80: a formação interna. As empresas terão que arcar sim com esta condição para que garantam a formação mínima das pessoas de suas estruturas para que os processos possam ter continuidade e possuírem o padrão mínimo exigido de qualidade.
As empresas terão que subsidiar a política de estruturação e qualificação profissional em suas estruturas. Não há outra saída, diferentes programas desde a integração à continuidade de qualificação ao longo das carreiras deverão ser implantadas.
Para quem ainda não entendeu que a escolaridade é o mínimo necessário para a inserção no mercado de trabalho, o futuro será de empregos com sazonalidade ou volatilidade altas. Serão empregos que facilmente serão substituídos pela tecnologia, pela automação dos processos. Empregos sem perspectivas de carreira.
Sinal de alerta ligado para todos. Para as empresas que terão que capacitar seus futuros colaboradores e para os trabalhadores que terão que buscar o mínimo de escolaridade necessária.
Ficar parado esperando que as coisas se normalizarão por mágica ou por algum incentivo governamental é o mesmo que esperar ganhar numa loteria sem jogar nenhum bilhete.
Pense nisto: [email protected].
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