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Profissionalização da Gestão a difícil construção deste processo
Empreender é o sonho de muitos, ver a empresa crescer e se consolidar é realizador. Conquistar clientes e mercados tornam a trajetória vitoriosa. Mas há uma questão neste processo: a profissionalização da gestão.
As empresas crescem nos sonhos de seus empreendedores, que na grande maioria das vezes acumulam a condição de gestores do negócio. Isto tem um momento de cisão, onde o empreender descola da gestão. São mundos muito diferentes, com focos distintos, próximos em alguns momentos. Mas com ações muitos próprias, que nem todos se percebem disto.
Nas empresas familiares esta participação é mais efetiva ainda, que representam um grande percentual em nosso país. Os fundadores se envolvem de corpo e alma na condução da empresa. Vem os filhos, que já neste momento precisam ter clareza se querem continuar com o negócio e se todos precisam entender se eles, tem capacidade de gestão para isto. Isto é prudência, cuidado com o patrimônio e com a empresa.
Aqui um dilema pessoal e familiar se instala, pois a dificuldade de entender se de fato os herdeiros querem continuar e se eles podem continuar com a empresa. Isto precisa ser definido.
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Saber se os filhos têm perfil para continuidade do negócio remete à avaliar o comportamento deles e entender se as condições mínimas neles existem. A gestão não passa no DNA, bem como nem todo empreendedor consegue ser gestor todo o tempo.
Esta análise é muito difícil para a família, pois em algumas vezes o fundador teve uma ideia brilhante, conseguiu tocar a empresa até um determinado porte de mercado, mas os resultados começam a não ter a mesma evolução. As coisas começam a ficar mais difíceis, os concorrentes tornam-se maiores e mais agressivos.
É natural que isto aconteça, não há como evoluir sempre na mesma proporção, crescer a empresa e, crescer como empreendedor e gestor ao mesmo tempo? É se autoexigir demais nesta condição, cobrar que tenha-se um poder além do normal para isto. Mas há também a necessidade de entender que novos gestores precisam adentrar na estrutura.
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Estes gestores podem ou não serem filhos, pois a profissionalização pode acontecer também com familiares. Estes se qualificam, se preparam efetivamente e assumem a gestão num processo de transição geracional. Isto pode e acontece com muitos exemplos de sucesso existentes.
Onde as partes da família se entendem na transição do bastão de poder, o processo é definido e cuidadosamente conduzido. Não há como ter cortes abruptos ou radicais nisto, a cultura organizacional precisa entender toda esta mudança. Mas é claramente possível que isto venha acontecer e a empresa passar de uma gestão inicial para uma gestão profissional.
A família empreendedora pode assumir a condição da gestão profissionalizada ou partir para a construção de um conselho onde ela assume a qualidade efetiva de sócio investidora. Todo este mundo pode e deve ser detalhadamente elaborado. Assim o sucesso tem uma trajetória definida. A família pode se profissionalizar na gestão ou a gestão da empresa ser profissionalizada.
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