Deputado estadual prevê que mudanças favorecerão o crescimento da economia
O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) – também empresário do setor têxtil e do agronegócio – saiu em defesa da aprovação da Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional. São duas Propostas de Emendas à Constituição, – a PEC 110 é a que está mais avançada.
A ideia é unificar diversos impostos que hoje são pagos ao longo da cadeia produtiva em um só: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
O IVA não vai ser cumulativo. Ou seja, vai ser calculado para ser pago uma só vez no caminho de um produto: desde o produtor, passando pelo distribuidor, chegando ao comércio e, por fim, ao consumidor final. Alguns setores pedem tratamento diferenciado alegando possíveis perdas, o que ainda será analisado.
Lunelli ressaltou, em seu discurso na tribuna, a confusão que é o sistema tributário nacional. “Hoje, é complicado no Brasil até pagar imposto. Em algumas empresas, você tem mais gente trabalhando para entender esse processo, do que vendendo. Tá errado. Além do mais, os impostos no Brasil são cumulativos. É um absurdo. Outro problema é que o trabalhador ganha pouco, mas a mão de obra é cara. Não dá para entender”, criticou.
Na semana passada, o deputado estadual esteve em Joinville onde se encontrou com o empresário Miguel Abuhab, fundador da Datasul, e do do movimento Destrava Brasil, que tem na aprovação da Reforma Tributária a principal bandeira. Ele participa dos debates no Congresso Nacional sobre o tema e acredita que há clima para aprovação do texto.
“Um Estado industrial como Santa Catarina tem muito a ganhar com a simplificação e com o favorecimento da produção nacional. Temos que acompanhar e pressionar”, disse Lunelli que, no fim da sessão, apresentou uma moção à bancada catarinense pedindo prioridade à Reforma.
A previsão é que a proposta do governo também inclua a desoneração permanente da folha de salários. Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais mostra que a reforma tributária tem potencial de gerar um crescimento adicional de 12% no PIB brasileiro em 15 anos.
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