Confira os detalhes da investigação
Um documento do Superior Tribunal de Justiça sobre a Operação Mensageiro traz mais informações sobre o esquema de corrupção na coleta de lixo. As informações são do portal ND.
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Entre os principais detalhes está o fato de que Luiz Carlos Tamanini, então prefeito de Corupá, recebeu uma bolada de R$ 126 mil em um dos vários acertos de propina entre ele e o Grupo Serrana.
Detalhes do acordo entre Tamanini e Serrana:
- Acordo foi feito antes do prefeito ser eleito e assumir a Prefeitura; Pelo acordo ele recebeu entre R$ 15 mil a R$ 20 mil;
- Após assumir, Tamanini começou a receber por mês da Serrana; R$ 11 mil pelo serviço de varrição, R$ 7 mil pela coleta de lixo, R$ 3 mil pela iluminação e R$ 10 mil pelo controle da Águas de Corupá;
- Em um dos recebimentos, Tamanini encontrou uma pessoa Grupo Serrana na Rodovia do Arroz, a SC-108, situada entre as cidades de Joinville e Guaramirim, e recebeu R$ 126 mil referente a seis meses de propina;
- Segundo apontam as investigações, o Grupo Serrana, em parceria com o prefeito, teria elaborado a minuta do edital de uma licitação, contendo cláusulas que favoreciam a contratação da empresa;
- Um dos processos licitatórios, de outubro de 2022, possui contrato de R$ 2,2 milhões;
- Informações de valores de propina, com informações separadas até por setor de prestação de serviços que, supostamente, Tamanini recebe, foram encontradas em uma planilha em um pendrive durante as investigações;
- Somente em 2023, conforme a Justiça, Corupá já efetuou o pagamento de mais de R$ 722 mil para a Versa Engenharia Ambiental Ltda, novo nome fantasia do Grupo Serrana;
- De acordo com o documento, Tamanini teria recebido somente no atual mandato, cerca de R$ 519 mil em propina.
- Luiz Carlos Tamanini foi preso no dia 27 de abril.
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