Crime foi registrado em maio deste ano
Em maio deste ano, Juliana Grasiela Pinheiro Wirth, de 40 anos, foi morta a facadas enquanto dormia com o filho de dois anos, em Guaramirim. O principal suspeito do crime foi preso e disse à Polícia Militar que a mandante do crime era sua ex-companheira, dona da casa onde a vítima morava de aluguel. Em depoimento, ele mudou a versão e disse que a ex-companheira teria matado Juliana.
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Foi aberto um inquérito policial contra a mulher de 51 anos, que foi arquivado pelo Ministério Público de Santa Catarina por falta de provas contra ela.
A mulher concedeu uma entrevista para a 105 FM, mas preferiu não divulgar o nome. Ela contou que perdeu o emprego e a guarda da filha devido às acusações. “Primeiro lugar de tudo, eu perdi a minha filha, eles tiveram que tirar a minha pequena de mim. Eu perdi a minha amiga, trabalho, nos primeiros dias eu não conseguia nem dormir. Depois de 25 dias, eu fui no médico, tomando meus remédio. Aí liguei para onde eu trabalhava de volta… minha chefe me contratou de novo. Minha filha eu perdi e aí agora eu espero para eu correr atrás para pegar ela de volta”, disse.
A mulher de 51 anos contou que teve um relacionamento breve com o principal suspeito de matar Juliana. Mas ela terminou após descobrir que ele já foi condenado a mais de 18 anos pela morte de uma adolescente.
“Quando eu descobri o passado dele o que realmente ele tinha feito então eu terminei. Morando junto foi 15 dias só. Eu conheci ele em final de outubro. Daí ele chegou a tentar envenenar a gente, foi feito BO. Eles fizeram análise e deu positivo. Ele fazia tortura psicológica, ele dizia que tinha matado o fulano”, afirmou.
Ela também comentou como era sua relação com a vítima, Juliana Pinheiro. “A gente se dava muito bem, eu conheci ela há 20 anos. Fazia um ano e pouco que ela me ligou que ela não tinha para onde ir, que estava se separando e eu falei ‘não, Juliana, pode vir aqui e fica uma semana aqui em casa, depois tu vê o que tu vai fazer'”, finalizou.
No inquérito policial, o Ministério Público de Santa Catarina informou que uma vizinha viu Juliana na residência depois que a investigada havia saído do local. Também foram periciados os celulares da vítima e dos investigados, onde não foram encontradas ligações da mulher com o crime.
Com isso, o MP decidiu não denunciar a mulher de 51 anos, enquanto o homem de 45 anos segue preso e agora está respondendo a um processo crime e será conduzido ao Tribunal do Júri.
Relembre o crime
O assassinato brutal de Juliana foi confirmado pela Polícia Militar de Guaramirim na madrugada do dia 24 de maio.
Durante a noite, o homem invadiu a residência e esfaqueou Juliana enquanto ela dormia ao lado do filho. Após cometer o crime, ele informou à proprietária da casa que havia “resolvido a situação”. Sem acreditar, a mulher insistiu para que ele provasse suas ações. O autor então retornou à cena do crime, filmou a vítima já morta, arrumou a criança na cama e deixou o local novamente.
Ao ver o vídeo, a mulher passou mal e foi levada ao hospital, onde a Polícia Militar foi acionada. A PM deteve o autor nas proximidades e ele forneceu detalhes sobre o ocorrido, incluindo a localização da faca utilizada no assassinato.
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