Schroeder lidera casos na região
Schroeder lidera a lista na região com 11 casos confirmados da doença, quatro a mais em relação ao último relatório divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.
A gerente de vigilância em saúde de Schroeder, Cristiane de Lima Pacheco, comentou sobre o estado das pessoas infectadas. “Destes 11, 10 são autóctones, ou seja, pegaram a doença dentro do município mesmo de Schroeder, e um caso ainda está em investigação. Destes 11 casos, dois pacientes estiveram internados, já receberam alta e se recuperam bem. Os demais casos também tiveram uma boa recuperação. Não existe um tratamento específico para febre, o tratamento é somente sintomático. Existem só recomendações de prevenção, que é utilizar roupas cumpridas, as áreas expostas do corpo, utilizar repelente e utilizar telas nas portas de janelas”, disse.
Cristiane afirma que o número de 11 casos confirmados preocupa e o Município vem discutindo alternativas para melhorar a situação.
Sintomas
Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério da Saúde, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. “Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, alerta a pasta.
O quadro clínico agudo, segundo a pasta, evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados. Casos com acometimento do sistema nervoso central (como meningite asséptica e meningoencefalite), especialmente em pacientes imunocomprometidos, e com manifestações hemorrágicas (petéquias, epistaxe, gengivorragia) podem ocorrer.
Ainda de acordo com o ministério, parte dos pacientes (estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após uma ou duas semanas a partir das manifestações iniciais. “Os sintomas duram de dois a sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves”.
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