Com a necessidade de isolamento social por causa da COVID-19, 54% dos usuários da internet com 16 anos ou mais usaram a rede para realizar algum serviço público
Levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostra crescimento expressivo – de 18 pontos percentuais – na demanda por serviços públicos digitais durante a pandemia. Há dois anos, 33% dos entrevistados haviam usado a internet para ter acesso a algum serviço público.
Em 2019 o percentual subiu pouco – para 36%. Agora, com a necessidade de isolamento social por causa da COVID-19, 54% dos usuários da internet com 16 anos ou mais usaram a rede para realizar algum serviço público. No Estado, a catarinense IPM Sistemas – que atua também no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais – sentiu o reflexo da demanda.
Nos oito primeiros meses do ano, comparando com o mesmo período em 2019, cresceu 307% o número de processos digitais via autoatendimento, isso mostra que os cidadãos estão solucionando cada vez mais suas demandas por celular ou computador pessoal, problemas que antes exigiam que os contribuintes saíssem de casa para ir até a prefeitura. Houve também um acréscimo de 138% no número de documentos digitalizados e armazenados em nuvem nas prefeituras e 132% no número de usuários das soluções disponíveis no software desenvolvido pela empresa.
E como na pandemia foi necessário inovar, a IPM criou duas novas ferramentas. A primeira é um módulo para divulgação online dos gastos com o novo coronavírus o que garante transparência nos municípios e a outra é o serviço de vídeo atendimento pelo qual cidadãos e servidores públicos interagem ao vivo por vídeo. Tudo isso fez com que, apesar dos impactos gerais provocados pela pandemia, o grupo cuja sede é em Florianópolis não parasse de contratar novos profissionais.
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