Com sobrecarga do sistema de Saúde, pacientes estão sendo transferidos para outras cidades
A situação da saúde em Chapecó, no Oeste catarinense, se agrava a cada dia, chegando a total sobrecarga do sistema de saúde. Um gabinete para gerenciamento da crise na cidade foi anunciado pelo governador Carlos Moises (PSL). Ainda hoje, o secretário de saúde, André Motta Ribeiro, e o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, vão até Chapecó. Em recesso de carnaval no Estado, o presidente Jair Bolsonaroi foi atualizado sobre a situação e pediu ao ministro da Saúde Eduardo Pazzuelo atenção total para crise em Chapecó.
Desde janeiro, mais de 70 pacientes da Covid-19 foram transferidos de Chapecó para outras regiões do Estado. O secretário de Saúde de Jaraguá do Sul, Alceu Moretti, diz estar preocupado com a situação.
As transferências de pacientes para amenizar as taxas de ocupação nas UTIs da região ocorrem desde janeiro. Mais de 70 pacientes foram transferidos dos hospitais do Oeste para outras regiões do Estado.
Unimed fala em “extrema sobrecarga”
Em comunicado oficial, a Unimed Chapecó pediu a colaboração da população da região para que intensifiquem as medidas de combate ao novo coronavírus.
“O momento é de extrema sobrecarga dos serviços de saúde de toda região. O sistema de saúde está no limite de suas capacidades física, mental e de infraestrutura”, disse a empresa no comunicado.
“Situação é muito pior no momento”, diz prefeito
Em live, o prefeito João Rodrigues disse que a população não percebeu o que a cidade está vivendo.
“Boa parte sabe, mas muitos ainda não acreditam. Acham que isso é brincadeira. Diferentemente do ano passado, a situação é muito pior no momento. O contágio do coronavírus em Chapecó é alarmante, acima da média, algo impressionante”, relatou o prefeito.
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