O pedido foi apresentado pelo ex-vereador Ernesto Friedemann e por Carlos Guilherme Denker
Durante a sessão desta quinta-feira, 18, os vereadores discutiram o recebimento do pedido de impeachment do prefeito afastado Luis Chiodini. O pedido foi apresentado pelo ex-vereador Ernesto Friedemann e por Carlos Guilherme Denker após a prisão do prefeito na Operação Mensageiro. Segundo eles, o pedido é por quebra de “decoro” do prefeito que agiu de “modo incompatível” com a função.
O pedido de impeachment foi rejeitado pelos vereadores Osvaldo Barbosa (PP), Tiago Stoinski (PP), Admar Paludo (PP), Maria Rosana (PSD) e Gerson Peixer (PSD). Já os vereadores Nilson Bylaardt (MDB), Jaime Decker (MDB) e Ezequiel de Souza (UB) aprovaram o recebimento do pedido de impeachment.
O prefeito de Guaramirim, Luís Antônio Chiodini, está preso desde o dia 2 de maio. Ele teve o mandado de prisão expedido no final do mês de maio, quando foi deflagrada a 4ª fase da Operação Mensageiro. Na ocasião, Chiodini não foi preso porque estava em viagem internacional desde o dia 19 de abril.
Nesta quarta fase da operação, deflagrada na semana passada, foram cumpridos 18 mandados de prisões preventivas e 66 mandados de busca e apreensão, entre os presos, há quatro prefeitos da região – Armindo Sesar Tassi de Massaranduba, Felipe Voigt de Schroeder, Luís Carlos Tamanini de Corupá e Luís Antônio Chiodini de Guaramirim – além de dois servidores comissionados da Prefeitura de Guaramirim – diretor da Águas de Guaramirim, Osni Denker, e a secretária de Administração e Finanças do município, Patrícia Malko.
Conforme o MP, todos os envolvidos já passaram pela audiência de custódia e as prisões preventivas foram mantidas. A operação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. No total, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal.
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