Série que mistura comédia e mistério é baseada em video do Porta dos Fundos com mais de 164 milhões de visualizações
O cineasta jaraguaense Carlos Reichel, autor do documentário Vale Tombado, que aborda a vida dos moradores do Rio da Luz depois que o bairro foi considerado patrimônio histórico, é um dos roteiristas da série Harina, produzida pela divisão internacional do Porta dos Fundos.
O maior vídeo viral da América Latina tem mais de 164 milhões de visualizações nas redes sociais e se transformou em série. “Harina”, Spin-Off baseado na esquete de mesmo nome do Backdoor México, divisão internacional do Porta dos Fundos, estreou em março, no Comedy Central Latinoamérica e no Prime Video. Na plataforma de streaming da Amazon no México a série está em primeiro lugar entre as mais assistidas e nos Estados Unidos entrou para a lista de 10 mais assistidas.
A série apresenta o Pietro (Guillermo Villegas), o ‘Tenente Harina’ e sua companheira Ramírez (Verónica Bravo), que se dedicam a pegar um serial killer conhecido como “El Cancelador”, cujo objetivo é acabar com a vida dos personagens mais importantes das redes sociais.
‘Tenente Harina’ é baseado no Peçanha, personagem recorrente do Porta dos Fundos interpretado por Antônio Tabet, que ganhou seu primeiro filme no Prime Vídeo em 2021, Peçanha contra o Animal. O sucesso da figura em ambos os países reforça o humor universal do Porta dos Fundos, que se conecta aos mais diferentes públicos em múltiplas telas.
“Harina” foi criada e escrita por Pedro Esteves, roteirista do Porta dos Fundos, e Carlos Reichel, experiente diretor e escritor brasileiro. O elenco da série ainda conta com Luis Fernando Peña, Ana González Bello, Juan Carlos Medellín, Hector Holten, Daniel García, Luz Aldán, Alfonso Borbolla, Miguel Burra, Gerardo Taracena, Gyo Romo, Ishkra Zavala, Angélica Rogel, Lucero Trejo, Karla Sofía Gascón, Tato Alexander e Karla Farfán.
“Escrever ‘Harina’ foi uma experiência nova pra mim onde eu misturei duas paixões, a comédia e o suspense da investigação para desvendar um crime. Tudo precisava encaixar pra fazer sentido e foi um desafio maravilhoso”, conta Pedro Esteves, um dos criadores e roteiristas da série.
Já para Carlos Reichel, a principal preocupação do roteiro foi em como transformar um personagem de esquete em um personagem de série: “como fazer as pessoas se importarem com ele durante oito episódios e como criar relações entre o protagonista e os demais personagens que saltem da tela, que além de graça tenham também emoção. Acredito que chegamos numa série que respeita o humor do Porta, mas ao mesmo tempo expandimos o que costumamos ver em séries de comédia policial, adicionando elementos de mistério e ação”, explica o roteirista.
Segundo Carlos, o fato do personagem “Teniente Harina” ser um ícone no México e na América Latina, muito querido e celebrado, trouxe uma vantagem, mas também uma grande responsabilidade e uma pressão na hora de abrir a cena.
“A série com certeza vai surpreender quem imagina conhecer o personagem. Ela traz novas facetas e amplia nossa visão sobre esse que é um dos maiores fenômenos do humor mexicano dos últimos anos. É, contudo, uma série universal, que traz elementos de drama, investigação e mistério que extrapola as barreiras do país de origem”, conclui Carlos Reichel.
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