Paciente de 66 anos segue em tratamento
A Saúde de Jaraguá do Sul investiga a suspeita de um caso de fungo negro. O paciente, 66 anos, que teve coronavírus em janeiro e depois apresentou lesões na pele, já teve um olho danificado devido à agressividade do fungo. Por conta do quadro de diabetes, os médicos estão com dificuldades em tratar os ferimentos.
O homem foi diagnosticado com coronavírus após uma viagem ao estado de São Paulo em janeiro deste ano. Ele se recuperou da Covid-19 e semanas depois teve as primeiras lesões causadas possivelmente pelo fungo. De acordo com familiares, o paciente fez “uma raspagem no rosto há 45 dias, mas de lá pra cá só está piorando, mesmo tomando toda a medicação.”
O secretário de Saúde, Alceu Moretti, fala sobre o caso e ressalta que o fungo não é transmissível. “Este caso está sendo notificado para que se possa ter efetivamente a comprovação, mas é importante tranquilizar a comunidade, o fungo negro não é transmissível, é um fungo que se aproveita quando a pessoa está com a imunidade muito baixa”, disse.
A mucormicose, comumente chamada de “fungo negro”, é uma infecção até então muito rara. É causada pela exposição ao fungo mucoso encontrado no solo, plantas, esterco e frutas e vegetais em decomposição. Na Índia há muitos registros de fungo negros em pacientes que tiveram coronavírus em função da queda do sistema imunológico.
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