Confira a lista com perguntas mais frequentes da comunidade sobre a vacina
Expectativa e algumas dúvidas. Sentimentos que surgiram na população após o início da vacinação contra a Covid-19 no Estado e Brasil a fora. Segundo as autoridades sanitárias, o processo de imunização em Santa Catarina deve ocorrer ao longo de todo o ano de 2021. Com base no material divulgado recentemente pelo Governo do Estado segue abaixo uma lista com perguntas mais frequentes da comunidade sobre a vacina contra o novo coronavírus respondidas por especialistas na área de Saúde.
1 – Quais os grupos prioritários que devem se vacinar nesta primeira fase?
Trabalhadores da Saúde, com preferência para aqueles que atuam na linha de frente do combate à Covid-19; pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência com 60 anos ou mais; pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência que moram em residências inclusivas; povos indígenas aldeados e; pessoas idosas acima de 75 anos.
2 – Quais os próximos grupos prioritários que serão vacinados?
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas; pessoas de 60 a 74 anos, indivíduos com comorbidades; com deficiência permanente grave; pessoas em situação de rua; população privada de liberdade; funcionários do sistema carcerário, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA); trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas; profissionais de transportes coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário, aéreo e aquaviário; caminhoneiros, trabalhadores portuários e da industria.
3 – Como será a vacinação do restante da população?
Após os grupos prioritários, conforme as doses forem repassadas pelo Ministério da Saúde.
4 – Quem não será vacinado?
Crianças e adolescentes. Pessoas menores de 18 anos não serão vacinadas, por enquanto. As vacinas disponíveis até o momento não foram testadas suficientemente neste grupo.
5 – Após tomar a vacina, posso deixar de usar máscara? Os cuidados de prevenção estão dispensados?
Não. É imprescindível que se mantenha todas as medidas de precaução: uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Essas etiquetas sanitárias seguirão importantes, já que a vacina não impede a circulação do vírus Sars-CoV-2. Mesmo protegida dos sintomas, uma pessoa imunizada ainda pode transmitir a infecção. Toda vacina implica numa redução de transmissão, mas o combate efetivo ao vírus passa pela manutenção dos cuidados básicos até que a quantidade de pessoas vacinadas seja suficientemente grande. Aglomerações também devem ser evitadas.
6 – Estão sendo usadas dois tipos de vacina em Santa Catarina. Qual a diferença entre a Coronavac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e vacina de Oxford-AstraZeneca (em parceria com a Fiocruz)?
A Coronavac utiliza a tecnologia do vírus inativado, ou seja, contém o próprio vírus morto. Vacinas com essa metodologia são comuns na prevenção de diversas doenças, como a poliomielite, a hepatite A e o tétano, e estimulam o corpo a produzir defesas a partir de um contato antecipado e inofensivo com o vírus. A vacina contém um vírus inteiro, “morto” (inativado), mas com as proteínas conservadas e capazes de induzir uma resposta imune.
Já a vacina de Oxford-Astrazeneca utiliza a tecnologia de vetor viral. Dessa forma, a proteína do novo coronavírus (RNA) é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.
7 – É possível tomar duas doses de vacinas diferentes?
Não. Cada pessoa deve tomar duas doses da mesma vacina. Isso ocorre para maximizar os efeitos do plano de imunização. Vale lembrar que as vacinas serão aplicadas conforme disponibilidade das doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde. É muito importante manter o esquema vacinal de acordo com o recomendado pelo fornecedor do insumo.
8 – Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose?
No caso da Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada entre duas e quatro semanas depois da primeira dose. No caso da vacina de Oxford, o intervalo ideal é de 12 semanas.
9 – Quanto tempo demora para as vacinas fazerem efeito?
O sistema imune demora, em média, 14 dias após a aplicação da vacina para produzir anticorpos, mas depende de cada esquema vacinal. No caso da Coronavac, o esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de 2 a 4 semanas entre as duas doses. Assim, a proteção conferida pela vacina ocorre em média 14 dias após a segunda dose.
10 – Se já tive Covid-19, devo me vacinar também?
Sim. Atualmente indica-se realizar a vacinação contra Sars-CoV-2 mesmo em quem já teve diagnóstico prévio de Covid-19. No entanto, orienta-se que essa vacina seja feita após 30 dias do diagnóstico da doença.
11 – Quais os efeitos colaterais da vacina?
Até o momento, não há comprovação de nenhum efeito colateral grave por conta da vacinação contra a Covid-19. É possível haver um pouco de dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Fadiga, febre, dor de cabeça e dores nos membros também não são incomuns nos primeiros três dias após a vacinação. Estas reações normais são geralmente suaves e diminuem após alguns dias.
12 – A vacinação é obrigatória?
Embora não seja obrigatória, a vacinação contra a Covid-19 é a principal ferramenta disponível no momento para prevenir a ocorrência de casos graves, hospitalizações e óbitos por Covid-19 na população em geral, devendo ser considerada também sua capacidade de reduzir a transmissão do vírus a partir do momento que se alcance altas coberturas vacinais na população alvo. Por isso, é fundamental que os indivíduos pertencentes aos grupos prioritários busquem se vacinar, assim que foram convocados.
13 – Gestantes podem receber a vacina?
Em relação a gestantes, puérperas e lactantes, também não foram concluídos estudos de segurança e eficácia das vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil. Para aquelas pertencentes a um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com a decisão compartilhada entre a mulher o seu médico prescritor.
*Informações: Prefeitura de Jaraguá do Sul
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