“Só queria saber porque a pessoa não parou”, disse
Ércio Maus, de 59 anos, foi atropelado no último sábado (18) enquanto corria na Rua Izidio Carlos Peixer, na Ilha da Figueira, em Guaramirim. O senhor Ércio tinha saído para caminhar por volta das 3h30 da madrugada e quando já retornava para casa, por volta das 5h10, foi atingido por um carro.
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Ele foi socorrido por uma motociclista que o viu no chão, já inconsciente após o acidente. Ércio foi atendido com ferimentos na cabeça e nos braços e foi encaminhado ao Hospital Santo Antônio para atendimento médico.
“Eu não me lembro de nada do acidente. Simplesmente lembro de caminhar pela ciclovia da Izídio e depois acordei no hospital. Não sei quem me atropelou. Só queria saber porque a pessoa não parou, geralmente, param para chamar a PM, bombeiro”, disse Ércio.
“Fiquei com vários ferimentos: nas mãos, clavícula, cabeça e perna. Nada quebrado, somente hematomas”, destacou. Depois de atingido, Ércio Maus foi socorrido por um motociclista que vinha de Biz, logo atrás.
“Queria até agradecer essa pessoa que chamou os bombeiros, já a pessoa que me atropelou não chamou, né. Dizem que ela sempre me via correndo porque essa hora eu sempre corria todo dia.”
Para o senhor Ércio Maus, fica o sentimento de indignação. “Eu sou motorista, fui caminhoneiro, e sei que todo acidente a gente precisa ficar no local”, e completou, “que essa pessoa se identificasse, dizer o que aconteceu. Às vezes por circunstancias maiores não conseguiu ficar, familiar passando mal. Pelo menos uma explicação só”, finalizou.
Confira a entrevista:
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