Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul intensifica combate aos cigarros eletrônicos

A venda e uso de cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil desde 2009

A Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul tem intensificado ações de apreensão de cigarros eletrônicos, conhecidos popularmente como vapes, combatendo o contrabando e a venda ilegal.

Segundo a Vigilância Sanitária, lojas que forem flagradas vendendo vapes podem sofrer sanções, como multas e até mesmo interdição do estabelecimento. Em nova ação de fiscalização nessa segunda-feira (1º), os agentes da Vigilância apreenderam cerca de 30 dispositivos, 20 fragrâncias e 80 itens diversos, para local fiscalizado.

Conforme determinação da Anvisa, o Ministério Público também é informado sobre as apreensões.

No Brasil, a venda e o uso de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como vapes, são proibidos desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar da legislação, a comercialização e o consumo desses dispositivos persistem, motivando ações de apreensão pelas autoridades.

• Participe do grupo de informações da 105 FM no WhatsApp! Clique aqui
• Siga a 105 FM no Instagram! Clique aqui

A decisão da Anvisa de banir os cigarros eletrônicos se baseia em diversos motivos relacionados à saúde pública:

Riscos à saúde – Os vapes contêm nicotina, substância altamente viciante que pode prejudicar o desenvolvimento cerebral de adolescentes e jovens, além de aumentar o risco de doenças cardíacas e respiratórias.

Falta de estudos conclusivos – Ainda não há estudos científicos definitivos sobre os efeitos a longo prazo do uso de vapes na saúde, o que gera incerteza e preocupação.

Apelo para jovens – O design atrativo e os sabores artificiais dos vapes podem atrair jovens, iniciando-os no consumo de nicotina e aumentando o risco de futura dependência do tabaco.

A apreensão de cigarros eletrônicos é uma medida crucial para proteger a saúde pública, especialmente dos jovens. “É fundamental que a população esteja ciente dos riscos do uso de vapes e colabore com as autoridades denunciando a venda ilegal desses produtos”, destaca em nota o órgão de fiscalização sanitária.