Segundo o secretário, algumas pessoas permanecem na rua para receber de R$ 200 a R$ 300 por dia de esmola
Os dois homicídios registrados em Jaraguá do Sul neste ano foram contra moradores de rua. E na semana passada, outra pessoa em situação de vulnerabilidade social foi vítima de tentativa de homicídio.
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O secretário de Assistência Social de Jaraguá do Sul, André Ferreira, comenta que o abrigo institucional tem vagas disponíveis, mas alguns moradores de rua não aceitam entrar ou têm restrição por mau comportamento.
“Pessoas em situação de rua na cidade são atendidas por meio de serviços como a abordagem social, CRAS, CREAS e abrigo institucional. Nem todas as pessoas em situação de rua aceitam ser atendidas e continuam na rua. O abrigo institucional continua com vagas disponíveis, no entanto, algumas pessoas como usuários na área central de Jaraguá possuem restrições para acolhimento em virtude de ameaças, agressões e danos ao patrimônio”, disse.
O secretário André Ferreira também comentou sobre as pessoas que pedem esmola em Jaraguá do Sul. “Temos pessoas em situação de rua nos semáforos e praças que chegam a receber cerca de R$ 200 a R$ 300 por dia de esmola. Inclusive, as nossas equipes já resgistraram pessoas em situação de rua que percorrem mais de 100 quilômetros por dia de UBER somente para passar o dia em Jaraguá e receber esmola em nossa cidade”, finaliza.
O primeiro homicídio do ano em Jaraguá do Sul foi registrado em abril. Um morador de rua, de 56 anos, teve a garganta cortada com uma faca e acabou não resistindo. A vítima morava em uma casa abandonada no bairro São Luís. Um homem de 32 anos foi preso pelo crime.
Já o segundo homicídio do ano segue sendo investigado. Dauri Pereira, de 51 anos, foi encontrado boiando no rio Itapocu, no bairro Rau. O caso foi registrado no mês passado, em setembro.
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